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Itália pede a China relação econômica bilateral 'mais justa'
ROMA, 17 MAI (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, e seu homólogo chinês, Li Keqiang, debateram questões bilaterais durante um telefonema nesta segunda-feira (17) e o italiano cobrou "relações mais justas" entre as duas nações.
"Draghi, em particular, destacou a exigência para reforçar e tornar mais justas as relações econômico-comerciais bilaterais.
Nas conversas, foram destacados os instrumentos de diálogos já existentes, no âmbito dos quais o presidente [do Conselho dos Ministros] Draghi desejou que possam ser efetivamente enfrentadas temáticas nas quais ainda existem diferenças de opinião", informou a sucinta nota do governo.
O comunicado ainda ressalta que foram debatidas questões multilaterais entre China e União Europeia "com particular destaque ao combate da pandemia" de Covid-19, bem como a presidência italiana do G20 e da luta às mudanças climáticas, "também à luz da parceria italiana da COP26 com o Reino Unido e da presidência chinesa da COP15 sobre a biodiversidade".
Também em uma curta nota, Li divulgou que Pequim "está pronta para promover a cooperação com a Itália" em temas referentes ao comércio, investimentos, energia e mudanças climáticas. O texto ainda destaca que o governo chinês quer ajudar "trabalhando para o sucesso do ano do turismo e da cultura China-Itália e reforçando a cooperação dentro do G20".
As relações econômicas com a China vêm sendo alvo de muitos debates neste mês após a Comissão Europeia suspender, em 4 de maio, seus esforços para ratificar o acordo assinado no ano passado para investimentos chineses no bloco.
Muito da tensão entre as partes deve-se às constantes denúncias de violações de direitos humanos da minoria uigur em Xinjiang e a pressão norte-americana. (ANSA).
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"Draghi, em particular, destacou a exigência para reforçar e tornar mais justas as relações econômico-comerciais bilaterais.
Nas conversas, foram destacados os instrumentos de diálogos já existentes, no âmbito dos quais o presidente [do Conselho dos Ministros] Draghi desejou que possam ser efetivamente enfrentadas temáticas nas quais ainda existem diferenças de opinião", informou a sucinta nota do governo.
O comunicado ainda ressalta que foram debatidas questões multilaterais entre China e União Europeia "com particular destaque ao combate da pandemia" de Covid-19, bem como a presidência italiana do G20 e da luta às mudanças climáticas, "também à luz da parceria italiana da COP26 com o Reino Unido e da presidência chinesa da COP15 sobre a biodiversidade".
Também em uma curta nota, Li divulgou que Pequim "está pronta para promover a cooperação com a Itália" em temas referentes ao comércio, investimentos, energia e mudanças climáticas. O texto ainda destaca que o governo chinês quer ajudar "trabalhando para o sucesso do ano do turismo e da cultura China-Itália e reforçando a cooperação dentro do G20".
As relações econômicas com a China vêm sendo alvo de muitos debates neste mês após a Comissão Europeia suspender, em 4 de maio, seus esforços para ratificar o acordo assinado no ano passado para investimentos chineses no bloco.
Muito da tensão entre as partes deve-se às constantes denúncias de violações de direitos humanos da minoria uigur em Xinjiang e a pressão norte-americana. (ANSA).
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