Esse conteúdo é antigo
Itália relembra os 29 anos do assassinato de Giovanni Falcone
PALERMO, 23 MAI (ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, fez um duro discurso contra a máfia neste domingo (23) na cerimônia que lembrou os 29 anos do atentado que matou o juiz Giovanni Falcone. O evento ocorreu no 'bunker' do presídio de Ucciardone, local de julgamentos históricos de mafiosos.
"Ou estamos contra a máfia ou somos cúmplices, não há alternativas. É sempre de grande significado voltar ao bunker, um local de grande valor simbólico, onde o Estado deu duros golpes à máfia. A máfia ainda existe, não foi derrotada. É necessário ter sempre atenção alta e estar vigilante por parte do Estado", disse Mattarella aos presentes.
Além da cerimônia no bunker, diversos atos em Palermo relembraram a luta contra os grupos mafiosos.
Em 23 de maio de 1992, os mafiosos do grupo Cosa Nostra detonaram explosivos que estavam escondidos na estrada A29 em Capaci, próxima a Palermo, no momento em que passava o carro onde Falcone estava.
Além do juiz, morreram no ataque a esposa do magistrado, Francesca Morvillo, e três agentes que faziam a escolta de Falcone: Vito Schifani, Rocco Dicillo e Antonio Montinaro.
Dois meses após o atentado contra o juiz, outro magistrado que lutava contra os crimes da Cosa Nostra, Paolo Borsellino, também foi assassinado pelo grupo. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Ou estamos contra a máfia ou somos cúmplices, não há alternativas. É sempre de grande significado voltar ao bunker, um local de grande valor simbólico, onde o Estado deu duros golpes à máfia. A máfia ainda existe, não foi derrotada. É necessário ter sempre atenção alta e estar vigilante por parte do Estado", disse Mattarella aos presentes.
Além da cerimônia no bunker, diversos atos em Palermo relembraram a luta contra os grupos mafiosos.
Em 23 de maio de 1992, os mafiosos do grupo Cosa Nostra detonaram explosivos que estavam escondidos na estrada A29 em Capaci, próxima a Palermo, no momento em que passava o carro onde Falcone estava.
Além do juiz, morreram no ataque a esposa do magistrado, Francesca Morvillo, e três agentes que faziam a escolta de Falcone: Vito Schifani, Rocco Dicillo e Antonio Montinaro.
Dois meses após o atentado contra o juiz, outro magistrado que lutava contra os crimes da Cosa Nostra, Paolo Borsellino, também foi assassinado pelo grupo. (ANSA).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.