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Premiê da Itália cobra ajuda da UE para repatriar migrantes
ROMA, 23 JUN (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, cobrou nesta quarta-feira (23) que a União Europeia seja mais "incisiva" na repatriação de migrantes sem direito a proteção internacional e na criação de corredores humanitários para refugiados.
A declaração foi dada durante uma comunicação do premiê na Câmara dos Deputados, em Roma, sobre a próxima cúpula do Conselho Europeu, órgão que reúne os líderes dos 27 membros da UE, marcada para 24 e 25 de junho.
"Queremos que o Conselho [Europeu] promova uma ação mais incisiva nas repatriações, inclusive por meio do instrumento de repatriações voluntárias assistidas, e que favoreça um empenho comum em favor dos corredores humanitários", disse Draghi.
O economista encabeça uma coalizão de união nacional que vai da extrema direita à centro-esquerda e que abriga visões opostas a respeito da crise migratória.
Enquanto a Liga, do senador Matteo Salvini, defende o bloqueio dos portos para pessoas salvas no mar, o Partido Democrático (PD), do ex-premiê Enrico Letta, apoia que a Itália resgate vidas no Mediterrâneo.
Em seu discurso na Câmara, Draghi evitou falar sobre operações de socorro marítimas, mas disse que o Conselho Europeu incluiu a gestão dos fluxos migratórios na pauta da próxima reunião após "pedido expresso da Itália".
"O governo quer gerir a imigração de modo equilibrado, eficaz e humano, mas essa gestão não pode ser apenas italiana, deve ser verdadeiramente europeia", acrescentou.
Segundo o Ministério do Interior, a Itália já recebeu 19.360 migrantes forçados via Mediterrâneo em 2021, crescimento de mais de 200% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais países de origem são Bangladesh (2.979), Tunísia (2.843), Costa do Marfim (1.541), Egito (1.265) e Sudão (1.097).
(ANSA).
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A declaração foi dada durante uma comunicação do premiê na Câmara dos Deputados, em Roma, sobre a próxima cúpula do Conselho Europeu, órgão que reúne os líderes dos 27 membros da UE, marcada para 24 e 25 de junho.
"Queremos que o Conselho [Europeu] promova uma ação mais incisiva nas repatriações, inclusive por meio do instrumento de repatriações voluntárias assistidas, e que favoreça um empenho comum em favor dos corredores humanitários", disse Draghi.
O economista encabeça uma coalizão de união nacional que vai da extrema direita à centro-esquerda e que abriga visões opostas a respeito da crise migratória.
Enquanto a Liga, do senador Matteo Salvini, defende o bloqueio dos portos para pessoas salvas no mar, o Partido Democrático (PD), do ex-premiê Enrico Letta, apoia que a Itália resgate vidas no Mediterrâneo.
Em seu discurso na Câmara, Draghi evitou falar sobre operações de socorro marítimas, mas disse que o Conselho Europeu incluiu a gestão dos fluxos migratórios na pauta da próxima reunião após "pedido expresso da Itália".
"O governo quer gerir a imigração de modo equilibrado, eficaz e humano, mas essa gestão não pode ser apenas italiana, deve ser verdadeiramente europeia", acrescentou.
Segundo o Ministério do Interior, a Itália já recebeu 19.360 migrantes forçados via Mediterrâneo em 2021, crescimento de mais de 200% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais países de origem são Bangladesh (2.979), Tunísia (2.843), Costa do Marfim (1.541), Egito (1.265) e Sudão (1.097).
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