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Papa nomeia epidemiologista de Taiwan para Academia de Ciências
VATICANO, 30 JUL (ANSA) - Em meio à pandemia do novo coronavírus, o papa Francisco nomeou nesta sexta-feira (30) um epidemiologista para a Pontifícia Academia de Ciências.
Trata-se do taiwanês Chien-Jen Chen, que passará a integrar uma das instituições científicas mais antigas do mundo. Chen é professor de epidemiologia na Academia Sinica, em Taipei, e já foi ministro da Saúde (2003-2005), ministro do Conselho Nacional de Ciências (2006-2008) e vice-presidente (2016-2020) de Taiwan.
No comunicado, o Vaticano se refere ao país como "República da China", apesar do processo de reaproximação estabelecido com Pequim ao longo dos últimos anos.
Vaticano e China romperam relações diplomáticas em 1951, quando a Santa Sé reconheceu a independência de Taiwan, que ainda é visto por Pequim como uma "província rebelde".
Durante décadas, os cerca de 12 milhões de católicos chineses viveram divididos entre uma conferência de bispos escolhida pelo Partido Comunista e um braço da Igreja Apostólica Romana que atuava na clandestinidade.
Em 2018, um acordo voltou a dar ao Papa um papel ativo na nomeação de bispos na China, mas sempre em concordância com o governo comunista. Oficialmente, no entanto, os países ainda não restabeleceram relações diplomáticas.
A Pontifícia Academia de Ciências foi fundada em 1603 e tem como objetivo promover pesquisas em áreas de interesse da Igreja Católica. (ANSA).
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Trata-se do taiwanês Chien-Jen Chen, que passará a integrar uma das instituições científicas mais antigas do mundo. Chen é professor de epidemiologia na Academia Sinica, em Taipei, e já foi ministro da Saúde (2003-2005), ministro do Conselho Nacional de Ciências (2006-2008) e vice-presidente (2016-2020) de Taiwan.
No comunicado, o Vaticano se refere ao país como "República da China", apesar do processo de reaproximação estabelecido com Pequim ao longo dos últimos anos.
Vaticano e China romperam relações diplomáticas em 1951, quando a Santa Sé reconheceu a independência de Taiwan, que ainda é visto por Pequim como uma "província rebelde".
Durante décadas, os cerca de 12 milhões de católicos chineses viveram divididos entre uma conferência de bispos escolhida pelo Partido Comunista e um braço da Igreja Apostólica Romana que atuava na clandestinidade.
Em 2018, um acordo voltou a dar ao Papa um papel ativo na nomeação de bispos na China, mas sempre em concordância com o governo comunista. Oficialmente, no entanto, os países ainda não restabeleceram relações diplomáticas.
A Pontifícia Academia de Ciências foi fundada em 1603 e tem como objetivo promover pesquisas em áreas de interesse da Igreja Católica. (ANSA).
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