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Atleta de Belarus aceita asilo polonês e deixa Japão
SÃO PAULO, 4 AGO (ANSA) - Após se negar a voltar forçadamente para Belarus, a atleta Krystsina Tsimanouskaya deixou o Japão nesta quarta-feira (4) com destino a Viena, na Áustria, informam diversos veículos de imprensa. De lá, a velocista deve partir para Varsóvia, na Polônia, país que concedeu o asilo humanitário para a corredora.
A viagem ocorreu após a jovem de 24 anos aceitar o visto oferecido pelos poloneses e depois de três dias de tensão. Após criticar seus treinadores por ter sido inscrita em uma prova dos Jogos Olímpicos sem seu conhecimento, a atleta foi retirada à força da Vila Olímpica na manhã do domingo (1º). Ao chegar no aeroporto, Tsimanouskaya pediu ajuda da polícia e se recusou a embarcar no voo de volta para Minsk.
A situação provocou uma crise diplomática e o governo polonês ofereceu ajuda logo no início, fazendo com que a velocista dormisse no prédio do consulado em Tóquio até que a situação se resolvesse.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) informou que abriu uma investigação formal sobre o caso, que pode resultar em mais uma punição para o Comitê Olímpico de Belarus - que já foi sancionado por conta das eleições de seus líderes.
Desde 1994, o país é comandado por Aleksandr Lukashenko, considerado o "último ditador da Europa". Recentemente, seu filho Viktor foi "eleito" como o presidente do Comitê Olímpico.
A repressão contra a população aumentou desde o último pleito presidencial, ocorrido há cerca de um ano, e que é alvo de denúncias de fraude e manipulação. Por conta disso, o governo sofre pesadas sanções de países ocidentais, como os membros da União Europeia e Estados Unidos - mas mantém apoio irrestrito da Rússia.
Os resultados eleitorais provocaram uma série de manifestações diárias contra Lukashenko que contaram, inclusive, com atletas - que acabaram sendo presos. Tsimanouskaya também vinha se manifestando e chegou a assinar uma carta crítica ao presidente ao lado de mais de 200 atletas. (ANSA).
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A viagem ocorreu após a jovem de 24 anos aceitar o visto oferecido pelos poloneses e depois de três dias de tensão. Após criticar seus treinadores por ter sido inscrita em uma prova dos Jogos Olímpicos sem seu conhecimento, a atleta foi retirada à força da Vila Olímpica na manhã do domingo (1º). Ao chegar no aeroporto, Tsimanouskaya pediu ajuda da polícia e se recusou a embarcar no voo de volta para Minsk.
A situação provocou uma crise diplomática e o governo polonês ofereceu ajuda logo no início, fazendo com que a velocista dormisse no prédio do consulado em Tóquio até que a situação se resolvesse.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) informou que abriu uma investigação formal sobre o caso, que pode resultar em mais uma punição para o Comitê Olímpico de Belarus - que já foi sancionado por conta das eleições de seus líderes.
Desde 1994, o país é comandado por Aleksandr Lukashenko, considerado o "último ditador da Europa". Recentemente, seu filho Viktor foi "eleito" como o presidente do Comitê Olímpico.
A repressão contra a população aumentou desde o último pleito presidencial, ocorrido há cerca de um ano, e que é alvo de denúncias de fraude e manipulação. Por conta disso, o governo sofre pesadas sanções de países ocidentais, como os membros da União Europeia e Estados Unidos - mas mantém apoio irrestrito da Rússia.
Os resultados eleitorais provocaram uma série de manifestações diárias contra Lukashenko que contaram, inclusive, com atletas - que acabaram sendo presos. Tsimanouskaya também vinha se manifestando e chegou a assinar uma carta crítica ao presidente ao lado de mais de 200 atletas. (ANSA).
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