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Facebook vai desativar sistema de reconhecimento facial
NOVA YORK, 3 NOV (ANSA) - A Meta, dona do Facebook, anunciou na noite desta terça-feira (2) que desativará seu sistema de reconhecimento facial em fotos e vídeos na rede social. A medida foi tomada por conta de uma avaliação que constatou "crescentes preocupações" com o uso desses dados.
"Nas próximas semanas, vamos encerrar o sistema de reconhecimento facial no Facebook. Continuamos a acreditar que a tecnologia é um bom instrumento, mas há também crescentes preocupações com seu uso", informou a Meta em nota.
Outro problema apontado é que a regulamentação desse uso ainda "não é clara" e que, por hora, "acreditamos que limitar o uso da ferramenta seja apropriado". Segundo a empresa de tecnologia, o Facebook já armazena imagens de mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.
Desde que foi implantado, o sistema foi alvo de inúmeras críticas e processos tanto contra a rede social e também porque teria sido usado por governos para vigiar cidadãos. Multas milionárias foram aplicadas contra a empresa - que se chamava Facebook também, mas mudou de nome para Meta na última semana - tanto no âmbito federal norte-americano como em Illinois.
Na China, por exemplo, acredita-se que a rede social tenha sido utilizada para controlar a minoria muçulmana uigur, na província de Xinjiang. Nos EUA, diversas corporações policiais usaram a ferramenta para prender suspeitos, aumentando o temor por prisões erradas.
A mudança também ocorre no momento em que documentos internos e confidenciais sobre como o Facebook agia na divulgação de discursos de ódio e notícias falsas estão sendo revelados por uma ex-funcionária. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Nas próximas semanas, vamos encerrar o sistema de reconhecimento facial no Facebook. Continuamos a acreditar que a tecnologia é um bom instrumento, mas há também crescentes preocupações com seu uso", informou a Meta em nota.
Outro problema apontado é que a regulamentação desse uso ainda "não é clara" e que, por hora, "acreditamos que limitar o uso da ferramenta seja apropriado". Segundo a empresa de tecnologia, o Facebook já armazena imagens de mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.
Desde que foi implantado, o sistema foi alvo de inúmeras críticas e processos tanto contra a rede social e também porque teria sido usado por governos para vigiar cidadãos. Multas milionárias foram aplicadas contra a empresa - que se chamava Facebook também, mas mudou de nome para Meta na última semana - tanto no âmbito federal norte-americano como em Illinois.
Na China, por exemplo, acredita-se que a rede social tenha sido utilizada para controlar a minoria muçulmana uigur, na província de Xinjiang. Nos EUA, diversas corporações policiais usaram a ferramenta para prender suspeitos, aumentando o temor por prisões erradas.
A mudança também ocorre no momento em que documentos internos e confidenciais sobre como o Facebook agia na divulgação de discursos de ódio e notícias falsas estão sendo revelados por uma ex-funcionária. (ANSA).
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