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Após 25 anos, Valentino Rossi dá adeus à motovelocidade
ROMA, 14 NOV (ANSA) - Após 25 anos, terminou neste domingo (14) a carreira do multicampeão Valentino Rossi na motovelocidade mundial.
Com um 10º lugar no Grande Prêmio da Comunidade Valenciana, em Valência, na Espanha, o "Doutor" deu adeus à MotoGP e colocou um ponto final em uma das trajetórias mais vitoriosas do esporte.
"Estou contente em ter feito uma bela corrida. Terminei entre os 10 melhores pilotos do mundo", disse Rossi após a prova.
Com o campeonato já decidido em favor de Fabio Quartararo, a última prova da temporada - vencida pelo italiano Francesco Bagnaia - foi marcada por homenagens.
Ainda antes da largada, Rossi recebeu a visita do brasileiro Ronaldo em seu box, enquanto os nove pilotos da VR46 Riders Academy na motovelocidade homenagearam o multicampeão com capacetes especiais.
"Foi uma bela surpresa, não estava esperando. É o melhor presente que poderiam me dar", declarou o "Doutor". Já depois da corrida, Rossi foi ovacionado pelas 70 mil pessoas presentes no circuito enquanto dava uma volta solitária em sua moto para se despedir.
Nas arquibancadas, diversas bandeiras exibiam o número 46, usado por Rossi em sua carreira. Enquanto isso, câmeras de TV flagravam sua companheira, Francesca Sofia Novello, que está grávida, chorando de emoção.
"Pouco a pouco vou entender que me aposentei, mas por enquanto é apenas a última prova da temporada. Senti-me bem, talvez eu também me aposente no ano que vem", brincou o carismático italiano, que já indicou que pretende disputar provas de endurance a partir de 2022.
Já Bagnaia, ganhador do GP, dedicou a vitória a Rossi. "Minha corrida vai para ele, por tudo aquilo que ele fez por nós na academia", disse o vice-campeão de 2021, que é oriundo do projeto de seu compatriota.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, prestou homenagem ao "nosso embaixador sobre duas rodas no mundo". "Obrigado, Doutor. Você nos fez viver emoções únicas, e estou certo de que continuará nos surpreendendo", escreveu o chanceler nas redes sociais.
Com 42 anos, Rossi disputou sua primeira temporada na motovelocidade mundial em 1996, na antiga classe 125 (atual Moto3). Com o título na categoria em 1997, foi promovido em 1998 para a classe 250 (atual Moto2), da qual seria campeão em 1999.
O ano de 2000 marcou sua entrada na classe 500 (atual MotoGP), com um vice-campeonato pela Honda logo em sua temporada de estreia. A partir de 2001, foram cinco títulos seguidos na elite da motovelocidade, sendo três pela Honda e dois pela Yamaha.
Após um jejum de dois anos, Rossi ainda seria campeão em 2008 e 2009, ambas pela Yamaha. Ao todo, foram nove títulos na motovelocidade, sendo sete na categoria máxima. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com um 10º lugar no Grande Prêmio da Comunidade Valenciana, em Valência, na Espanha, o "Doutor" deu adeus à MotoGP e colocou um ponto final em uma das trajetórias mais vitoriosas do esporte.
"Estou contente em ter feito uma bela corrida. Terminei entre os 10 melhores pilotos do mundo", disse Rossi após a prova.
Com o campeonato já decidido em favor de Fabio Quartararo, a última prova da temporada - vencida pelo italiano Francesco Bagnaia - foi marcada por homenagens.
Ainda antes da largada, Rossi recebeu a visita do brasileiro Ronaldo em seu box, enquanto os nove pilotos da VR46 Riders Academy na motovelocidade homenagearam o multicampeão com capacetes especiais.
"Foi uma bela surpresa, não estava esperando. É o melhor presente que poderiam me dar", declarou o "Doutor". Já depois da corrida, Rossi foi ovacionado pelas 70 mil pessoas presentes no circuito enquanto dava uma volta solitária em sua moto para se despedir.
Nas arquibancadas, diversas bandeiras exibiam o número 46, usado por Rossi em sua carreira. Enquanto isso, câmeras de TV flagravam sua companheira, Francesca Sofia Novello, que está grávida, chorando de emoção.
"Pouco a pouco vou entender que me aposentei, mas por enquanto é apenas a última prova da temporada. Senti-me bem, talvez eu também me aposente no ano que vem", brincou o carismático italiano, que já indicou que pretende disputar provas de endurance a partir de 2022.
Já Bagnaia, ganhador do GP, dedicou a vitória a Rossi. "Minha corrida vai para ele, por tudo aquilo que ele fez por nós na academia", disse o vice-campeão de 2021, que é oriundo do projeto de seu compatriota.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, prestou homenagem ao "nosso embaixador sobre duas rodas no mundo". "Obrigado, Doutor. Você nos fez viver emoções únicas, e estou certo de que continuará nos surpreendendo", escreveu o chanceler nas redes sociais.
Com 42 anos, Rossi disputou sua primeira temporada na motovelocidade mundial em 1996, na antiga classe 125 (atual Moto3). Com o título na categoria em 1997, foi promovido em 1998 para a classe 250 (atual Moto2), da qual seria campeão em 1999.
O ano de 2000 marcou sua entrada na classe 500 (atual MotoGP), com um vice-campeonato pela Honda logo em sua temporada de estreia. A partir de 2001, foram cinco títulos seguidos na elite da motovelocidade, sendo três pela Honda e dois pela Yamaha.
Após um jejum de dois anos, Rossi ainda seria campeão em 2008 e 2009, ambas pela Yamaha. Ao todo, foram nove títulos na motovelocidade, sendo sete na categoria máxima. (ANSA).
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