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Jornalista é assediada ao vivo por torcedor em TV italiana
FLORENÇA, 28 NOV (ANSA) - Uma jornalista italiana foi assediada ao vivo por um torcedor após uma partida entre Empoli e Fiorentina pela Série A, na noite do último sábado (27).
Greta Beccaglia, repórter da emissora regional Toscana TV, fazia o pós-jogo e tentava ouvir torcedores da Viola sobre a derrota por 2 a 1 para seu rival local.
No entanto, um homem caminha por trás da jornalista e passa a mão em suas nádegas. "Você não pode fazer isso, lamento", diz Beccaglia logo em seguida, enquanto o apresentador Giorgio Micheletti pedia para ela "não ficar brava".
"Aquilo que aconteceu comigo é inaceitável e não pode se repetir. Foi transmitido ao vivo porque eu estava trabalhando, mas, infelizmente, tais assédios ocorrem com outras mulheres sem que ninguém saiba", declarou a repórter à ANSA.
"Estou recebendo muitas mensagens de solidariedade de torcedores e pessoas comuns, mas também de personagens conhecidos e que têm uma influência muito importante sobre a opinião pública", acrescentou.
A Ordem dos Jornalistas da Toscana definiu a agressão como um "episódio gravíssimo de assédio" e lembrou que o caso ocorreu pouco depois do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro.
"E quem estava no estúdio, ao invés de condenar o gesto e o assediador, pede para a colega 'não ficar brava'. Não houve nenhuma palavra de solidariedade por parte do apresentador", lamentou a entidade.
Já a deputada feminista Laura Boldrini afirmou que Beccaglia foi vítima "primeiro do assédio e depois da humilhação". "É o reflexo de uma sociedade na qual as mulheres são forçadas a sofrer e a se calar", declarou.
A polícia de Empoli abriu uma investigação para apurar o caso, mas o agressor ainda não foi identificado. Por sua vez, a Toscana TV emitiu uma nota em defesa de Beccaglia, mas não comentou o fato de o apresentador Micheletti não ter sido solidário no momento do ataque.
"Estaremos ao lado de Greta em qualquer ação que ela queira tomar. Não é aceitável que uma mulher ou qualquer pessoa possa se sentir ameaçada enquanto trabalha", diz o comunicado. A emissora ainda afirma que "se dissocia de todas as reações que buscam minimizar o ocorrido". (ANSA).
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Greta Beccaglia, repórter da emissora regional Toscana TV, fazia o pós-jogo e tentava ouvir torcedores da Viola sobre a derrota por 2 a 1 para seu rival local.
No entanto, um homem caminha por trás da jornalista e passa a mão em suas nádegas. "Você não pode fazer isso, lamento", diz Beccaglia logo em seguida, enquanto o apresentador Giorgio Micheletti pedia para ela "não ficar brava".
"Aquilo que aconteceu comigo é inaceitável e não pode se repetir. Foi transmitido ao vivo porque eu estava trabalhando, mas, infelizmente, tais assédios ocorrem com outras mulheres sem que ninguém saiba", declarou a repórter à ANSA.
"Estou recebendo muitas mensagens de solidariedade de torcedores e pessoas comuns, mas também de personagens conhecidos e que têm uma influência muito importante sobre a opinião pública", acrescentou.
A Ordem dos Jornalistas da Toscana definiu a agressão como um "episódio gravíssimo de assédio" e lembrou que o caso ocorreu pouco depois do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro.
"E quem estava no estúdio, ao invés de condenar o gesto e o assediador, pede para a colega 'não ficar brava'. Não houve nenhuma palavra de solidariedade por parte do apresentador", lamentou a entidade.
Já a deputada feminista Laura Boldrini afirmou que Beccaglia foi vítima "primeiro do assédio e depois da humilhação". "É o reflexo de uma sociedade na qual as mulheres são forçadas a sofrer e a se calar", declarou.
A polícia de Empoli abriu uma investigação para apurar o caso, mas o agressor ainda não foi identificado. Por sua vez, a Toscana TV emitiu uma nota em defesa de Beccaglia, mas não comentou o fato de o apresentador Micheletti não ter sido solidário no momento do ataque.
"Estaremos ao lado de Greta em qualquer ação que ela queira tomar. Não é aceitável que uma mulher ou qualquer pessoa possa se sentir ameaçada enquanto trabalha", diz o comunicado. A emissora ainda afirma que "se dissocia de todas as reações que buscam minimizar o ocorrido". (ANSA).
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