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Moraes manda investigar Bolsonaro por associar vacina à Aids
SÃO PAULO, 4 DEZ (ANSA) - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito sobre a live do presidente Jair Bolsonaro, realizada em outubro, na qual foi compartilhada a informação sobre uma suposta relação entre as vacinas contra covid-19 e a Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida, na sigla em inglês).
Na decisão, o ministro atendeu ao pedido de investigação feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
"Determino a instauração de inquérito para investigação do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e o levantamento do sigilo destes autos, com sua devida e imediata autuação e conversão para o meio eletrônico", decidiu o ministro.
No despacho, Moraes criticou ainda a atuação do Procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, afirmando que ele não poderia ter aberto apenas uma apuração interna sobre o caso, como foi feito até agora, porque a investigação nasceu de uma notícia-crime enviada ao STF. Por isso, segundo Moraes, é preciso um inquérito formal na PGR, com acompanhamento do Supremo.
Durante a tramitação do pedido, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a CPI não tem capacidade postulatória e o presidente da República não pode sofrer medidas solicitadas pela comissão.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou no pedido e declarou que os fatos são objeto de apuração interna do órgão.
Em 21 de outubro, Bolsonaro fez uma live nas redes sociais e afirmou falsamente que as vacinas anti-Covid causam Aids. Ele leu duas notícias dos sites Stylo Urbano e Coletividade Evolutiva, em que ambos divulgavam um estudo falso de que as vacinas provocavam a síndrome da imunodeficiência adquirida no Reino Unido. Durante a transmissão, o próprio presidente disse que não ia ler a "notícia" toda porque não queria que a transmissão caísse, além de que poderia ter "problemas". Na ocasião, o Facebook e o Instagram retiraram o vídeo do ar.
Ao contrário do que disse Bolsonaro, a Aids é transmitida apenas por sangue, sêmen ou fluídos vaginais contaminados. O presidente é contrário à vacina da Covid-19 e já se manifestou por diversas vezes com notícias falsas sobre os imunizantes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na decisão, o ministro atendeu ao pedido de investigação feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
"Determino a instauração de inquérito para investigação do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e o levantamento do sigilo destes autos, com sua devida e imediata autuação e conversão para o meio eletrônico", decidiu o ministro.
No despacho, Moraes criticou ainda a atuação do Procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, afirmando que ele não poderia ter aberto apenas uma apuração interna sobre o caso, como foi feito até agora, porque a investigação nasceu de uma notícia-crime enviada ao STF. Por isso, segundo Moraes, é preciso um inquérito formal na PGR, com acompanhamento do Supremo.
Durante a tramitação do pedido, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a CPI não tem capacidade postulatória e o presidente da República não pode sofrer medidas solicitadas pela comissão.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou no pedido e declarou que os fatos são objeto de apuração interna do órgão.
Em 21 de outubro, Bolsonaro fez uma live nas redes sociais e afirmou falsamente que as vacinas anti-Covid causam Aids. Ele leu duas notícias dos sites Stylo Urbano e Coletividade Evolutiva, em que ambos divulgavam um estudo falso de que as vacinas provocavam a síndrome da imunodeficiência adquirida no Reino Unido. Durante a transmissão, o próprio presidente disse que não ia ler a "notícia" toda porque não queria que a transmissão caísse, além de que poderia ter "problemas". Na ocasião, o Facebook e o Instagram retiraram o vídeo do ar.
Ao contrário do que disse Bolsonaro, a Aids é transmitida apenas por sangue, sêmen ou fluídos vaginais contaminados. O presidente é contrário à vacina da Covid-19 e já se manifestou por diversas vezes com notícias falsas sobre os imunizantes. (ANSA)
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