Esse conteúdo é antigo
Republicanos bloqueiam reforma de direito ao voto nos EUA
NOVA YORK, 20 JAN (ANSA) - Os republicanos no Senado bloquearam a reforma eleitoral que previa garantir o direito do voto de minorias nos Estados Unidos, em projeto amplamente defendido por Joe Biden. Assim, pela quinta vez, os senadores adversários vetaram leis do tipo.
Para barrar o projeto, os republicanos usaram a "regra da obstrução", que faz com que uma lei só seja aprovada se houver 60 votos em 100 disponíveis. Atualmente, o Senado é dividido em 50 representantes de cada partido.
Para tentar contornar, o presidente da Casa, o democrata Chuck Schumer, tentou reformular a regra, determinando que seriam necessários 50 e não 60 votos para passar um projeto. No entanto, dois membros do partido de Biden - Kyrsten Sinema e Joe Manchin - votaram contra a alteração, derrotada por 51 a 49.
O pacote de medidas continha normas tanto para serem adicionadas no Freedom to Vote Act e no John Lewis Voting Rights Advancement Act e vem na esteira de leis aprovadas em estados republicanos que restringiram o voto de minorias, especialmente, dos negros e dos latinos.
Entre as regras, estavam determinações para padrões mínimos de votação para a disputa federal e que, basicamente, permitiam que todo eleitor registrado tenha a possibilidade de solicitar uma cédula para votação por correio. Além disso, estabeleceria um prazo de duas semanas de eleições antecipadas e a instalação de urnas eleitorais em áreas mais próximas de localidades mais pobres.
"Eu sei que não é 1965 e é isso que me deixa tão indignado.
Estamos em 2022 e eles [republicanos] estão descaradamente removendo mais locais de votação de condados onde negros e latinos estão muito representados", desabafou o senador democrata Cory Booker.
Já Biden usou as redes socais para dizer que ficou "profundamente decepcionado" com a movimentação dos republicanos e o fato de que "o Senado não conseguiu defender a nossa democracia". "Estou decepcionado, mas não dissuadido", disse o mandatário. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para barrar o projeto, os republicanos usaram a "regra da obstrução", que faz com que uma lei só seja aprovada se houver 60 votos em 100 disponíveis. Atualmente, o Senado é dividido em 50 representantes de cada partido.
Para tentar contornar, o presidente da Casa, o democrata Chuck Schumer, tentou reformular a regra, determinando que seriam necessários 50 e não 60 votos para passar um projeto. No entanto, dois membros do partido de Biden - Kyrsten Sinema e Joe Manchin - votaram contra a alteração, derrotada por 51 a 49.
O pacote de medidas continha normas tanto para serem adicionadas no Freedom to Vote Act e no John Lewis Voting Rights Advancement Act e vem na esteira de leis aprovadas em estados republicanos que restringiram o voto de minorias, especialmente, dos negros e dos latinos.
Entre as regras, estavam determinações para padrões mínimos de votação para a disputa federal e que, basicamente, permitiam que todo eleitor registrado tenha a possibilidade de solicitar uma cédula para votação por correio. Além disso, estabeleceria um prazo de duas semanas de eleições antecipadas e a instalação de urnas eleitorais em áreas mais próximas de localidades mais pobres.
"Eu sei que não é 1965 e é isso que me deixa tão indignado.
Estamos em 2022 e eles [republicanos] estão descaradamente removendo mais locais de votação de condados onde negros e latinos estão muito representados", desabafou o senador democrata Cory Booker.
Já Biden usou as redes socais para dizer que ficou "profundamente decepcionado" com a movimentação dos republicanos e o fato de que "o Senado não conseguiu defender a nossa democracia". "Estou decepcionado, mas não dissuadido", disse o mandatário. (ANSA).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.