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'Espero trabalhar ao lado de Lula', diz Boric
SÃO PAULO, 24 JAN (ANSA) - O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, disse que espera trabalhar do lado de Luiz Inácio Lula da Silva, que disputará as eleições de outubro e aparece em primeiro lugar nas pesquisas.
Eleito em 19 de dezembro, Boric, que completa 36 anos em 11 de fevereiro, vai tomar posse exatamente um mês depois e indicou que se reconhece mais na esquerda boliviana e brasileira do que na venezuelana.
"Espero trabalhar ao lado de Luis Arce, na Bolívia, de Lula, se ele ganhar as eleições no Brasil, de Gustavo Petro, cuja experiência se consolida na Colômbia. Acho que pode ser um eixo interessante", declarou Boric em entrevista à rede britânica BBC, ao ser questionado se ele se reconhece em líderes da esquerda latino-americana.
"No caso da Nicarágua, não consigo encontrar nada lá, e no caso da Venezuela, é uma experiência que fracassou, e a principal demonstração de seu fracasso é a diáspora de 6 milhões de venezuelanos", acrescentou.
O futuro presidente do Chile ainda afirmou que valoriza "muito a experiência de Lula", mas que também procura "conhecer" a de Fernando Henrique Cardoso. "Não se pode ter referências estáticas", disse. (ANSA).
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Eleito em 19 de dezembro, Boric, que completa 36 anos em 11 de fevereiro, vai tomar posse exatamente um mês depois e indicou que se reconhece mais na esquerda boliviana e brasileira do que na venezuelana.
"Espero trabalhar ao lado de Luis Arce, na Bolívia, de Lula, se ele ganhar as eleições no Brasil, de Gustavo Petro, cuja experiência se consolida na Colômbia. Acho que pode ser um eixo interessante", declarou Boric em entrevista à rede britânica BBC, ao ser questionado se ele se reconhece em líderes da esquerda latino-americana.
"No caso da Nicarágua, não consigo encontrar nada lá, e no caso da Venezuela, é uma experiência que fracassou, e a principal demonstração de seu fracasso é a diáspora de 6 milhões de venezuelanos", acrescentou.
O futuro presidente do Chile ainda afirmou que valoriza "muito a experiência de Lula", mas que também procura "conhecer" a de Fernando Henrique Cardoso. "Não se pode ter referências estáticas", disse. (ANSA).
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