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G7, Otan e UE discutem medidas contra ofensiva russa à Ucrânia

24.fev.2022 - Foto mostram líderes durante uma videoconferência do G7 sobre a situação da Ucrânia  - Ludovic Marin/Pool/AFP
24.fev.2022 - Foto mostram líderes durante uma videoconferência do G7 sobre a situação da Ucrânia Imagem: Ludovic Marin/Pool/AFP

Da ANSA, de Roma

28/02/2022 18h14

Os líderes do G7, incluindo o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, participaram nesta segunda-feira (28) de uma videoconferência com o secretário-geral da Otan, chefes da União Europeia e representantes da Romênia e da Polônia, para debater o ataque da Rússia à Ucrânia.

Segundo relatos de fontes oficiais, o grupo concordou em manter a mais estreita coordenação sobre os desenvolvimentos da crise e as medidas a serem tomadas contra a ofensiva russa.

Durante a conversa, também foi reafirmada a importância da coesão e unidade de propósitos demonstrada até agora, além de serem revistas as iniciativas tomadas para apoiar a Ucrânia nos níveis humanitário, econômico e militar, e as decisões implementadas pela Otan e as sanções impostas à Rússia.

Todos os líderes expressaram "a mais forte condenação pela agressão brutal e injustificada" contra a Ucrânia, país que todos têm assegurado a maior solidariedade.

A videoconferência contou com a presença dos presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden; da França, Emmanuel Macron; da Polônia, Andrzej Duda; da Romênia, Klaus Iohannis; dos premiês da Itália, Mario Draghi; do Reino Unido, Boris Johnson; do Canadá, Justin Trudeau; do Japão, Fumio Kishida; além do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel; da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberrg.

Logo depois, o premiê italiano participaria de uma reunião com Macron, Olaf e von der Leyen, segundo o Palácio do Eliseu. No entanto, a ligação foi interrompida por motivos técnicos.

De acordo com o Palazzo Chigi, sede do governo italiano, Draghi não conseguiu se conectar, mas teve a oportunidade de falar com todos os dirigentes durante a cúpula da Otan realizada nesta tarde.

UE Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, afirmou que o pedido da Ucrânia para aderir à União Europeia é "legítimo".

"A Itália sempre apoiou a integridade e a soberania ucranianas", disse o chanceler italiano, destacando que, na Ucrânia, "os cidadãos europeus, mulheres, crianças e civis que sofrem sob as bombas russas estão morrendo".

"Devemos estar do lado deles e condenar os métodos inaceitáveis de Putin", concluiu.