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Vaticano diz que guerra na Ucrânia é 'loucura' e pede negociação
VATICANO, 12 MAR (ANSA) - O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, disse neste sábado (12) que é a guerra na Ucrânia "é uma loucura e deve ser interrompida", reforçando os apelos da Santa Sé para que se promovam negociações de paz.
"A posição da Santa Sé é a que o Papa repetiu várias vezes: um 'não' firme à guerra! A guerra é uma loucura, precisa ser parada", disse o cardeal, em entrevista aos veículos de comunicação do Vaticano. "Apelamos à consciência de todos, para que os combates cessem imediatamente".
Parolin citou "terríveis imagens" que são divulgadas da Ucrânia desde a invasão russa, iniciada a 24 de fevereiro, lembrando principalmente das vítimas, incluindo mulheres, idosos, crianças indefesas, que pagaram com a sua vida a loucura desta guerra".
"Quem permanece impassível e permite esta destruição e que os rios de sangue e lágrimas continuam, deve ter um coração de pedra", acrescentou.
O secretário de Estado do Vaticano classificou a guerra como uma "barbárie" e pediu que todos se deixem sensibilizar pela "angústia de ver cidades e casas destruídas, sem eletricidade, temperaturas abaixo de zero, falta de alimentos e remédios".
"Milhões de refugiados, sobretudo mulheres e crianças, fogem das bombas", prosseguiu o religioso, lembrando que nos últimos dias, se encontrou, "por acaso, com um grupo destas pessoas, que conseguiram vir para a Itália de várias partes da Ucrânia: olhares absortos, lábios sem sorriso, tristeza infinita". "Que culpa têm essas jovens mães?".
Na entrevista, o cardeal também lamentou essa "lógica da guerra" e questionou se todas as partes e a comunidade internacional fizeram o possível para se chegar a uma trégua.
"A paz não é uma utopia! Tantas pessoas estão a correr o risco de perder as suas vidas inocentes! Por isso são necessárias iniciativas político-diplomáticas abrangentes para um cessar-fogo imediato e o início de negociações para uma solução não-violenta", alertou.
Por fim, Parolin reforçou que "a Santa Sé está disposta a fazer tudo o que for possível neste sentido". "Após a queda do Muro de Berlim, não conseguimos construir um novo sistema de convivência entre as nações que fosse além das alianças militares ou dos interesses econômicos. A guerra em curso na Ucrânia torna evidente essa derrota", concluiu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"A posição da Santa Sé é a que o Papa repetiu várias vezes: um 'não' firme à guerra! A guerra é uma loucura, precisa ser parada", disse o cardeal, em entrevista aos veículos de comunicação do Vaticano. "Apelamos à consciência de todos, para que os combates cessem imediatamente".
Parolin citou "terríveis imagens" que são divulgadas da Ucrânia desde a invasão russa, iniciada a 24 de fevereiro, lembrando principalmente das vítimas, incluindo mulheres, idosos, crianças indefesas, que pagaram com a sua vida a loucura desta guerra".
"Quem permanece impassível e permite esta destruição e que os rios de sangue e lágrimas continuam, deve ter um coração de pedra", acrescentou.
O secretário de Estado do Vaticano classificou a guerra como uma "barbárie" e pediu que todos se deixem sensibilizar pela "angústia de ver cidades e casas destruídas, sem eletricidade, temperaturas abaixo de zero, falta de alimentos e remédios".
"Milhões de refugiados, sobretudo mulheres e crianças, fogem das bombas", prosseguiu o religioso, lembrando que nos últimos dias, se encontrou, "por acaso, com um grupo destas pessoas, que conseguiram vir para a Itália de várias partes da Ucrânia: olhares absortos, lábios sem sorriso, tristeza infinita". "Que culpa têm essas jovens mães?".
Na entrevista, o cardeal também lamentou essa "lógica da guerra" e questionou se todas as partes e a comunidade internacional fizeram o possível para se chegar a uma trégua.
"A paz não é uma utopia! Tantas pessoas estão a correr o risco de perder as suas vidas inocentes! Por isso são necessárias iniciativas político-diplomáticas abrangentes para um cessar-fogo imediato e o início de negociações para uma solução não-violenta", alertou.
Por fim, Parolin reforçou que "a Santa Sé está disposta a fazer tudo o que for possível neste sentido". "Após a queda do Muro de Berlim, não conseguimos construir um novo sistema de convivência entre as nações que fosse além das alianças militares ou dos interesses econômicos. A guerra em curso na Ucrânia torna evidente essa derrota", concluiu. (ANSA)
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