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Menina ianomâmi morre após ser estuprada por garimpeiros
SÃO PAULO, 26 ABR (ANSA) - Uma menina ianomâmi, de 12 anos, morreu após ser estuprada por garimpeiros em uma comunidade na região de Waikás, na Terra Indígena Yanomami.
A informação divulgada pelo portal G1 foi confirmada na noite da última segunda-feira (25) pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kwana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Yanomami.
No vídeo, Hekurari disse que a menina de 12 anos estava sozinha na comunidade quando os garimpeiros chegaram e a levaram para as barracas deles. O corpo da criança deve ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Boa Vista (RR). Além da morte da menina, uma outra criança ianomâmi, de cerca de 3 anos, desapareceu após cair no rio Uraricoera. De acordo com relatos, o crime teria ocorrido na comunidade Aracaçá.
"A tia dela defendeu [a sobrinha]. Quando estava defendendo, os garimpeiros empurram ela em direção ao rio junto com a outra criança. Essa criança se soltou no meio do rio, acho que estava em um barco. Eles invadiram e levaram [a menina] para o barraco dos garimpeiros e a violentaram brutalmente, estupraram essa adolescente. Moradores de lá me disseram que ela morreu. Então, é muito triste, muito triste mesmo", disse Hekurari ao G1.
A área onde o crime ocorreu é uma das mais atingidas pela invasão de mineradores ilegais. Na semana passada, a Hutukara Associação Yanomami já havia denunciado a violência sexual contra meninas e mulheres ianomâmi cometida por garimpeiros.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação divulgada pelo portal G1 foi confirmada na noite da última segunda-feira (25) pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kwana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Yanomami.
No vídeo, Hekurari disse que a menina de 12 anos estava sozinha na comunidade quando os garimpeiros chegaram e a levaram para as barracas deles. O corpo da criança deve ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Boa Vista (RR). Além da morte da menina, uma outra criança ianomâmi, de cerca de 3 anos, desapareceu após cair no rio Uraricoera. De acordo com relatos, o crime teria ocorrido na comunidade Aracaçá.
"A tia dela defendeu [a sobrinha]. Quando estava defendendo, os garimpeiros empurram ela em direção ao rio junto com a outra criança. Essa criança se soltou no meio do rio, acho que estava em um barco. Eles invadiram e levaram [a menina] para o barraco dos garimpeiros e a violentaram brutalmente, estupraram essa adolescente. Moradores de lá me disseram que ela morreu. Então, é muito triste, muito triste mesmo", disse Hekurari ao G1.
A área onde o crime ocorreu é uma das mais atingidas pela invasão de mineradores ilegais. Na semana passada, a Hutukara Associação Yanomami já havia denunciado a violência sexual contra meninas e mulheres ianomâmi cometida por garimpeiros.
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