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Aiea pede acesso à central nuclear de Zaporizhzhia
BRUXELAS, 10 MAI (ANSA) - A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) pediu acesso à central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, para verificar as condições dos mais de 30 mil quilos de urânio e plutônio enriquecidos presentes na planta.
"Estamos em contato com especialistas russos e o governo da Rússia, que detém o controle da central, e dissemos que eles devem garantir o acesso para nossos inspetores", declarou o diretor da Aiea, Rafael Grossi, nesta terça-feira (10).
"Falei depois com o presidente Volodymyr Zelensky e pedi às partes que organizem uma missão para verificar se está tudo em ordem", acrescentou.
Segundo Grossi, um dos aspectos mais preocupantes é que a central de Zaporizhzhia está sob controle militar russo, mas seus funcionários ainda são ucranianos.
"Isso cria o risco de enfrentamentos e incompreensões, condições não ideais [para uma usina nuclear]", afirmou o diretor da Aiea, acrescentando que ambos os lados querem que a missão ocorra sob suas respectivas bandeiras.
"Seja para Moscou, seja para Kiev, o formato político é mais importante que o trabalho técnico que precisamos fazer", criticou.
A central atômica de Zaporizhzhia é a principal da Ucrânia e conta com seis reatores (40% dos 15 em utilização no país). Em março, a usina chegou a ser palco de combates entre tropas de Moscou e Kiev, levantando temores sobre um possível desastre nuclear de proporções até maiores que Chernobyl. (ANSA).
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"Estamos em contato com especialistas russos e o governo da Rússia, que detém o controle da central, e dissemos que eles devem garantir o acesso para nossos inspetores", declarou o diretor da Aiea, Rafael Grossi, nesta terça-feira (10).
"Falei depois com o presidente Volodymyr Zelensky e pedi às partes que organizem uma missão para verificar se está tudo em ordem", acrescentou.
Segundo Grossi, um dos aspectos mais preocupantes é que a central de Zaporizhzhia está sob controle militar russo, mas seus funcionários ainda são ucranianos.
"Isso cria o risco de enfrentamentos e incompreensões, condições não ideais [para uma usina nuclear]", afirmou o diretor da Aiea, acrescentando que ambos os lados querem que a missão ocorra sob suas respectivas bandeiras.
"Seja para Moscou, seja para Kiev, o formato político é mais importante que o trabalho técnico que precisamos fazer", criticou.
A central atômica de Zaporizhzhia é a principal da Ucrânia e conta com seis reatores (40% dos 15 em utilização no país). Em março, a usina chegou a ser palco de combates entre tropas de Moscou e Kiev, levantando temores sobre um possível desastre nuclear de proporções até maiores que Chernobyl. (ANSA).
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