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Putin vai participar do G20 na Indonésia, confirma conselheiro
ROMA, 27 JUN (ANSA) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá para a reunião dos líderes do G20 programada para novembro na Indonésia, confirmou o conselheiro do governo, Yuri Ushakov, para a agência de notícias Interfax nesta segunda-feira (27).
O evento está marcado para os dias 15 e 16 de novembro, em Bali, e a presença do líder russo pode causar uma série de desistências de chefes de governo e Estado dos países ocidentais por conta da guerra na Ucrânia.
"Sim, confirmamos que nossa participação está nos planos", disse Ushakov. Ao ser questionado pela agência se iria a Indonésia ou participaria via internet, o assessor destacou que "eles estão convidando para o formato presencial por enquanto, mas ainda há muito tempo". "Espero que a pandemia [de Covid-19] permita que esse evento seja realizado em formato presencial", acrescentou à agência.
Ushakov ainda agradeceu ao presidente indonésio, Joko Widodo, em "não ceder a certos países ocidentais" para que o convite não fosse enviado a Putin.
Já outra agência estatal russa, a Tass, informou que Putin e Widodo vão se reunir em Moscou neste mês. "No dia 30 de junho, logo após seu retorno de Ashgabat [Turcomenistão], o presidente receberá o seu homólogo indonésio em Moscou. Será uma visita de trabalho no contexto da presidência indonésia do G20", informa a agência.
A presença de Putin na reunião global vem gerando críticas de países europeus e dos Estados Unidos por conta dos ataques russos na Ucrânia.
Um dos que não confirma sua presença é o chanceler alemão, Olaf Scholz, que reiterou nesta segunda-feira que a decisão só será tomada às vésperas do encontro.
"Em primeiro lugar, nós não devemos cair na armadilha de Putin de dizer que o mundo está dividido. [...] O G20 deve continuar a desempenhar um papel importante se não quiser acabar com seu formato. Nós tomaremos a decisão pouco antes da cúpula", disse Scholz à emissora pública ZDF. (ANSA).
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O evento está marcado para os dias 15 e 16 de novembro, em Bali, e a presença do líder russo pode causar uma série de desistências de chefes de governo e Estado dos países ocidentais por conta da guerra na Ucrânia.
"Sim, confirmamos que nossa participação está nos planos", disse Ushakov. Ao ser questionado pela agência se iria a Indonésia ou participaria via internet, o assessor destacou que "eles estão convidando para o formato presencial por enquanto, mas ainda há muito tempo". "Espero que a pandemia [de Covid-19] permita que esse evento seja realizado em formato presencial", acrescentou à agência.
Ushakov ainda agradeceu ao presidente indonésio, Joko Widodo, em "não ceder a certos países ocidentais" para que o convite não fosse enviado a Putin.
Já outra agência estatal russa, a Tass, informou que Putin e Widodo vão se reunir em Moscou neste mês. "No dia 30 de junho, logo após seu retorno de Ashgabat [Turcomenistão], o presidente receberá o seu homólogo indonésio em Moscou. Será uma visita de trabalho no contexto da presidência indonésia do G20", informa a agência.
A presença de Putin na reunião global vem gerando críticas de países europeus e dos Estados Unidos por conta dos ataques russos na Ucrânia.
Um dos que não confirma sua presença é o chanceler alemão, Olaf Scholz, que reiterou nesta segunda-feira que a decisão só será tomada às vésperas do encontro.
"Em primeiro lugar, nós não devemos cair na armadilha de Putin de dizer que o mundo está dividido. [...] O G20 deve continuar a desempenhar um papel importante se não quiser acabar com seu formato. Nós tomaremos a decisão pouco antes da cúpula", disse Scholz à emissora pública ZDF. (ANSA).
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