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Número de mortos em geleira na Itália sobe para 9
CANAZEI, 6 JUL (ANSA) - Subiu para nove o número de mortos no desabamento de uma porção do glaciar da Marmolada, uma das geleiras mais famosas da Itália, ocorrido no último domingo (3).
O novo boletim da tragédia foi divulgado nesta quarta-feira (6) pelo governador da província autônoma de Trento, Maurizio Fugatti, que disse que cinco vítimas ainda não foram reconhecidas.
Outras sete pessoas seguem internadas, sendo quatro em Trento e três em hospitais do Vêneto. Com essa nova atualização, cai para três o número de indivíduos ainda desaparecidos na Marmolada, todos eles italianos.
Durante a manhã, o governo de Trento já havia anunciado que equipes de socorro tinham encontrado e recuperado restos mortais na geleira, três dias após o desmoronamento.
As buscas são feitas com o auxílio de drones equipados com câmeras térmicas, mas o calor na região nesta época do ano torna as operações mais perigosas devido ao risco de novas quedas de gelo.
O desabamento ocorreu no glaciar da Marmolada, montanha de maior altitude das Dolomitas, com 3.343 metros, em meio a uma das piores secas das últimas décadas na Itália, com drásticas reduções na cobertura nevosa das geleiras.
Um estudo científico divulgado em meados de junho aponta que a camada de neve no glaciar no fim de maio era de 714 milímetros, número 50% menor que a média do período. Além disso, a geleira já perdeu mais de 80% de seu volume nos últimos 80 anos, e previsões apontam que ela pode desaparecer antes de 2050.
Tanto o premiê Mario Draghi quanto o presidente Sergio Mattarella atribuíram o desmoronamento na Marmolada à crise climática. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O novo boletim da tragédia foi divulgado nesta quarta-feira (6) pelo governador da província autônoma de Trento, Maurizio Fugatti, que disse que cinco vítimas ainda não foram reconhecidas.
Outras sete pessoas seguem internadas, sendo quatro em Trento e três em hospitais do Vêneto. Com essa nova atualização, cai para três o número de indivíduos ainda desaparecidos na Marmolada, todos eles italianos.
Durante a manhã, o governo de Trento já havia anunciado que equipes de socorro tinham encontrado e recuperado restos mortais na geleira, três dias após o desmoronamento.
As buscas são feitas com o auxílio de drones equipados com câmeras térmicas, mas o calor na região nesta época do ano torna as operações mais perigosas devido ao risco de novas quedas de gelo.
O desabamento ocorreu no glaciar da Marmolada, montanha de maior altitude das Dolomitas, com 3.343 metros, em meio a uma das piores secas das últimas décadas na Itália, com drásticas reduções na cobertura nevosa das geleiras.
Um estudo científico divulgado em meados de junho aponta que a camada de neve no glaciar no fim de maio era de 714 milímetros, número 50% menor que a média do período. Além disso, a geleira já perdeu mais de 80% de seu volume nos últimos 80 anos, e previsões apontam que ela pode desaparecer antes de 2050.
Tanto o premiê Mario Draghi quanto o presidente Sergio Mattarella atribuíram o desmoronamento na Marmolada à crise climática. (ANSA).
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