Rússia veta venda de ativos estrangeiros de empresas de energia
ROMA, 9 AGO (ANSA) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto em que proíbe a venda de ativos estrangeiros de empresas de energia, incluindo petrolíferas, e bancos que tenham suas sedes em "países hostis", ou seja, que impuseram sanções contra Moscou, até o fim deste ano, informou o jornal "Kommersant" nesta terça-feira (9).
Na prática, a medida impede que grandes corporações internacionais dos dois setores deixem a Rússia assim como fizeram centenas de outras empresas desde que Putin ordenou a invasão na Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano.
O decreto teria sido firmado para "proteger os interesses nacionais" e evitar assim problemas de abastecimento e de financiamento até dezembro.
A lista completa das empresas afetadas ainda não foi apresentada, conforme a publicação, mas pode diversas gigantes do setor devem ser incluídas. Ainda de acordo com o jornal, o decreto deixa em aberto a possibilidade de negociação apenas com autorização formal de Putin.
Entre grandes empresas dos dois setores que podem ser atingidas pelo decreto estão a italiana Enel, que já havia anunciado um acordo para vender sua participação de 56,43% na Enel Russia em junho, a Lukoil e o fundo Gazprombank-Frezia.
O "Kommersant" ainda afirma que, em julho, o governo russo teria congelado um acordo para a venda de ativos da empresa finlandesa Fortum, no entanto, a companhia não se pronunciou.
Desde o início da guerra, Moscou é alvo de duras sanções internacionais lideradas pelos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido. Apesar dos discursos de Putin dizerem que essas medidas fracassaram, a economia russa vem sentindo os efeitos das punições cada vez mais. (ANSA).
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Na prática, a medida impede que grandes corporações internacionais dos dois setores deixem a Rússia assim como fizeram centenas de outras empresas desde que Putin ordenou a invasão na Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano.
O decreto teria sido firmado para "proteger os interesses nacionais" e evitar assim problemas de abastecimento e de financiamento até dezembro.
A lista completa das empresas afetadas ainda não foi apresentada, conforme a publicação, mas pode diversas gigantes do setor devem ser incluídas. Ainda de acordo com o jornal, o decreto deixa em aberto a possibilidade de negociação apenas com autorização formal de Putin.
Entre grandes empresas dos dois setores que podem ser atingidas pelo decreto estão a italiana Enel, que já havia anunciado um acordo para vender sua participação de 56,43% na Enel Russia em junho, a Lukoil e o fundo Gazprombank-Frezia.
O "Kommersant" ainda afirma que, em julho, o governo russo teria congelado um acordo para a venda de ativos da empresa finlandesa Fortum, no entanto, a companhia não se pronunciou.
Desde o início da guerra, Moscou é alvo de duras sanções internacionais lideradas pelos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido. Apesar dos discursos de Putin dizerem que essas medidas fracassaram, a economia russa vem sentindo os efeitos das punições cada vez mais. (ANSA).
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