Com ópera russa, Scala abre temporada em meio a protestos
MILÃO, 7 DEZ (ANSA) - O Teatro alla Scala, em Milão, abriu nesta quarta-feira (7) sua próxima temporada de espetáculos com a ópera russa "Boris Godunov, do compositor Modest Mussorgsky, com a presença de diversas autoridades italianas e em meio a uma série de protestos.
O evento contou com a presença da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, em sua estreia em atividades culturais desde que assumiu o cargo, além do presidente Sergio Mattarella, ovacionado de pé pelo público, e a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
"É a minha primeira vez, certamente uma primeira bela experiência nova", declarou a líder da extrema direita da Itália.
Entre os presentes também estão o presidente do Senado, Ignazio La Russa, o governador da região da Lombardia, Attilio Fontana, e o prefeito de Milão, Giuseppe Sala.
"No palco real estarão duas das sete mulheres mais poderosas do mundo. Acho que não vamos falar de política, pelo menos espero que sim", declarou Sala, fazendo referência ao ranking da Forbes, que homenageou von der Leyen e Meloni.
A escolha da obra-prima de Mussorgsky (1839-1881) foi duramente criticada por ser considerada "uma propaganda" para o presidente da Rússia, Vladimir Putin e foi alvo de um protesto formal do cônsul ucraniano em Milão, Adrii Kartysh.
Além de reclamar da abertura com a ópera, a Ucrânia ainda queria que um recital da soprano Anna Netrebko fosse cancelado. Ao todo, a programação 2022/23 terá ao menos 272 espetáculos, entre eles, 10 concertos da Filarmonica della Scala. (ANSA).
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O evento contou com a presença da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, em sua estreia em atividades culturais desde que assumiu o cargo, além do presidente Sergio Mattarella, ovacionado de pé pelo público, e a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
"É a minha primeira vez, certamente uma primeira bela experiência nova", declarou a líder da extrema direita da Itália.
Entre os presentes também estão o presidente do Senado, Ignazio La Russa, o governador da região da Lombardia, Attilio Fontana, e o prefeito de Milão, Giuseppe Sala.
"No palco real estarão duas das sete mulheres mais poderosas do mundo. Acho que não vamos falar de política, pelo menos espero que sim", declarou Sala, fazendo referência ao ranking da Forbes, que homenageou von der Leyen e Meloni.
A escolha da obra-prima de Mussorgsky (1839-1881) foi duramente criticada por ser considerada "uma propaganda" para o presidente da Rússia, Vladimir Putin e foi alvo de um protesto formal do cônsul ucraniano em Milão, Adrii Kartysh.
Além de reclamar da abertura com a ópera, a Ucrânia ainda queria que um recital da soprano Anna Netrebko fosse cancelado. Ao todo, a programação 2022/23 terá ao menos 272 espetáculos, entre eles, 10 concertos da Filarmonica della Scala. (ANSA).
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