Netanyahu viaja para Roma em meio a protestos em Israel
TEL AVIV, 9 MAR (ANSA) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, embarcou nesta quinta-feira (9) para a Itália em meio aos protestos populares contra a sua polêmica reforma no judiciário.
Conforme a mídia local, o político usou um helicóptero da polícia para ir ao aeroporto Ben Gurion e não o veículo do Exército que estava esperando por ele próximo ao hospital Hadassah, onde centenas de manifestantes estavam protestando.
A segurança próxima ao aeroporto também foi reforçada para impedir que os protestos impedissem a passagem da comitiva presidencial.
Falando rapidamente com jornalistas, já que no local ele se reuniu com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, Netanyahu disse que os protestos "são uma tentativa de derrubar o governo eleito há poucos meses de maneira democrática e de ter uma sexta eleição" em cerca de três anos.
Também disse que a oposição quer levar a "anarquia" a Israel.
Os opositores e até membros de partidos de direita veem a reforma, que reduz o poder do judiciário sobre o Executivo, como uma ameaça à democracia israelense e uma forma de Netanyahu se livrar de processos no qual responde por corrupção.
Já na Itália, Netanyahu participará nesta sexta-feira (10) de um evento com empresas italianas na presença do ministro do Desenvolvimento Econômico e do Made in Italy, Adolfo Urso.
Depois, terá um almoço oficial no Palácio Chigi e um encontro com a premiê Giorgia Meloni.
Após uma coletiva de imprensa, segundo o cronograma oficial, o israelense deve deixar Roma no fim do dia 11.
- Austin: No encontro com Austin, Netanyahu não falou sobre os protestos, focando apenas na questão do Irã.
"Israel e Estados Unidos têm uma agenda comum: impedir que o Irã tenha armas atômicas, desmobilizar as atividades agressivas iranianas, garantir a segurança e a prosperidade da região e ampliar a 'cerca de paz'", disse o premiê.
Por sua vez, Austin disse que os EUA "não permitirão nunca que o Irã tenha armas atômicas" e cobrou que o governo israelense atue para uma "diminuição da escalada na Cisjordânia". Além disso, fez um apelo para que Israel "se abstenha de passos unilaterais que minem a base da solução dos dois Estados". (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Conforme a mídia local, o político usou um helicóptero da polícia para ir ao aeroporto Ben Gurion e não o veículo do Exército que estava esperando por ele próximo ao hospital Hadassah, onde centenas de manifestantes estavam protestando.
A segurança próxima ao aeroporto também foi reforçada para impedir que os protestos impedissem a passagem da comitiva presidencial.
Falando rapidamente com jornalistas, já que no local ele se reuniu com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, Netanyahu disse que os protestos "são uma tentativa de derrubar o governo eleito há poucos meses de maneira democrática e de ter uma sexta eleição" em cerca de três anos.
Também disse que a oposição quer levar a "anarquia" a Israel.
Os opositores e até membros de partidos de direita veem a reforma, que reduz o poder do judiciário sobre o Executivo, como uma ameaça à democracia israelense e uma forma de Netanyahu se livrar de processos no qual responde por corrupção.
Já na Itália, Netanyahu participará nesta sexta-feira (10) de um evento com empresas italianas na presença do ministro do Desenvolvimento Econômico e do Made in Italy, Adolfo Urso.
Depois, terá um almoço oficial no Palácio Chigi e um encontro com a premiê Giorgia Meloni.
Após uma coletiva de imprensa, segundo o cronograma oficial, o israelense deve deixar Roma no fim do dia 11.
- Austin: No encontro com Austin, Netanyahu não falou sobre os protestos, focando apenas na questão do Irã.
"Israel e Estados Unidos têm uma agenda comum: impedir que o Irã tenha armas atômicas, desmobilizar as atividades agressivas iranianas, garantir a segurança e a prosperidade da região e ampliar a 'cerca de paz'", disse o premiê.
Por sua vez, Austin disse que os EUA "não permitirão nunca que o Irã tenha armas atômicas" e cobrou que o governo israelense atue para uma "diminuição da escalada na Cisjordânia". Além disso, fez um apelo para que Israel "se abstenha de passos unilaterais que minem a base da solução dos dois Estados". (ANSA).
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