Meloni e Biden discutem guerras em Gaza e na Ucrânia em reunião

BARI, 14 JUN (ANSA) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniram nesta sexta-feira (14), à margem da cúpula do G7, na região da Puglia, e reafirmaram o compromisso de buscar um acordo para encerrar a guerra no Oriente Médio e de manter o apoio à Ucrânia.   

Segundo nota do Palazzo Chigi, o encontro "permitiu reiterar o compromisso comum com um acordo global sobre o conflito em Gaza para o fim das hostilidades, a libertação dos reféns e o reforço do apoio humanitário à população civil".   

"Foi também ressaltada a importância de reiniciar o processo de paz com o objetivo de uma solução de dois Estados", acrescenta.   

Na reunião bilateral, os dois líderes discutiram ainda as principais questões da atualidade internacional, fazendo um balanço da evolução da guerra de agressão russa à Ucrânia e dos esforços conjuntos para apoiar Kiev, incluindo financeiramente, tendo em vista a próxima cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Washington.   

Meloni e Biden manifestaram também "satisfação com o progresso das relações bilaterais e da colaboração no domínio econômico-financeiro, bem como com a cooperação iniciada entre o Plano Mattei para a África e a parceria para infraestruturas e investimentos globais".   

"Neste contexto, foi lembrada a contribuição italiana para a criação do projeto de infraestruturas do 'Corridoio di Lobito'", informa o comunicado.   

A Casa Branca, por sua vez, explicou que os dois líderes "destacaram a necessidade urgente de garantir um acordo de reféns e um cessar-fogo em Gaza, e enfatizaram a importância de o Hamas adotar uma abordagem construtiva nesse processo".   

Biden também elogiou Meloni pelo apoio contínuo da Itália à Ucrânia, com seu país "continuando a defender Kiev da brutal guerra de agressão da Rússia".   

Por fim, os dois líderes saudaram o compromisso unânime dos chefes de Estado e governo do G7 de fornecer U$ 50 bilhões em apoio financeiro adicional à Ucrânia, utilizando os lucros dos ativos congelados da Rússia. (ANSA).   

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