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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Brasil condena ataque a hospital pediátrico em Kiev, mas não cita Rússia

Bombardeios da Rússia deixaram dezenas de mortos em várias partes da Ucrânia na segunda-feira (8) Imagem: Oleksandr Ratushniak/Reuters

09/07/2024 09h14Atualizada em 09/07/2024 09h51

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou o bombardeio contra o Hospital Pediátrico Okhmatdyt, em Kiev, capital da Ucrânia, mas não citou a Rússia.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores diz que o ataque "resultou em número expressivo de vítimas fatais, incluindo crianças".

"O governo brasileiro reitera sua condenação a ataques em áreas densamente povoadas, especialmente quando acarretam danos a instalações hospitalares e a outras infraestruturas civis, e expressa sua solidariedade às vítimas e a seus familiares" diz a nota do Itamaraty.

O texto ainda "exorta as partes no conflito a cumprirem suas obrigações perante o direito internacional humanitário, inclusive a proteção especial conferida a instalações e unidades médicas, que devem ser respeitadas em todas as circunstâncias".

"O governo brasileiro continua a defender o diálogo e uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia", afirma o ministério.

Os bombardeios lançados pela Rússia na última segunda-feira (8) deixaram cerca de 40 mortos em diversas partes da Ucrânia, sendo pelo menos 31 em Kiev, incluindo quatro crianças.

Os ataques serão tema de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira (9), após pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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