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Polícia diz ter evitado 3ª tentativa de assassinato contra Trump

Imagem de arquivo da primeira tentativa de assassinato de Donald Trump em Butler, Pensilvânia, em julho Imagem: Rebecca Droke / AFP

ANSA

14/10/2024 09h20

A polícia do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conseguiu evitar uma terceira tentativa de assassinato contra o candidato republicano à presidência do país, Donald Trump, durante um comício em Coachella, no último sábado (12).

O suspeito, um homem identificado como Vem Miller, de 49 anos, mas cujo nome pode ser falso, foi preso a bordo de um SUV, armado com um revólver e um carregador de alta capacidade - do mesmo modelo que o presidente Joe Biden quer proibir -, quando já estava muito próximo do palco onde o republicano discursava.

Segundo as autoridades, o suspeito fingiu ser jornalista e, com uma credencial falsa para a imprensa, conseguiu atravessar os primeiros postos de controle, até levantar suspeita dos policiais.

"Conseguimos evitar uma terceira tentativa de assassinato contra Donald Trump, que não sofreu nenhum impacto em sua segurança", declarou o xerife do condado de Riverside, Chad Bianco.

O responsável pela operação também informou que no carro do suspeito foram encontrados diversos passaportes, além de uma credencial de "Sovereign Citizens" ("Cidadãos Soberanos"), um grupo de extrema direita conhecido pela conduta de ódio e violência.

"Mas a questão não é essa, [o suspeito] é um louco, não importa de qual partido", acrescentou o xerife.

No site da Liga Antidifamação, ONG judaica internacional com sede nos EUA, o movimento é definido como "extremista e antigovernamental", pois acredita "que o governo seja o produto ilegítimo de uma conspiração".

Pelo menos um de seus membros, Taylor James Johnatakis, foi condenado a sete anos por agredir agentes da polícia durante a invasão ao Capitólio, quando apoiadores de Trump atacaram a sede do Congresso americano em janeiro de 2021 para impedir a diplomação de Biden como presidente.

Esta foi a terceira tentativa de assassinato contra Trump em poucos meses - a primeira aconteceu em julho, na Pensilvânia, e a segunda, em setembro, na Flórida. O Serviço Secreto e o FBI assumiram a investigação do caso para esclarecer a motivação de Miller e monitorar o homem, que foi liberado após pagar fiança.

No entanto, ele terá de comparecer ao tribunal em 2 de novembro.

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