10 lugares surpreendentes em Milão que revelam novos designs

MILÃO, 24 OUT (ANSA) - Fazer turismo arquitetônico em Milão, capital da Lombardia, na Itália, vai muito além de visitar sua famosa catedral, na Piazza del Duomo, ou avistar o arranha-céu Pirellone.   

A autora do livro "111 lugares de design em Milão que você deve descobrir", Sara Pupillo revela que a cidade é "um museu a céu aberto de uma das artes mais inovadoras do século 20, o design, repleta de grandes mestres".   

A seguir, 10 lugares pouco conhecidos da "cidade do design": 1 - MUMAC - Museu da Máquina de Café Fundado em 2012 pela empresa Cimbali, durante o centenário da marca, o museu traz máquinas de bar de marcas diversas no preparo de café desde o início do século 20 até os dias atuais.   

Destaque para o modelo Cimbali Rapida, do início da década de 1930.   

2 - Igreja de San Giovanni Bono Construída em 1958 no bairro de Sant'Ambrogio, a igreja de formato peculiar é obra do arquiteto Arrigo Arrighetti. Sua fachada triangular de concreto lembra uma barraca de camping, enquanto seu interior é alegre e acolhedor, com vidros coloridos espalhados pelo ambiente.   

3 - Sofá "Michetta", no Museu Poldi Pezzoli O sofá, criado pelo renomado arquiteto, designer, pintor e escultor Gaetano Pesce em 2005, tem seu formato inspirado em um dos pães mais simples produzidos nas ruas de Milão, a michetta - cuja fermentação e tempo de cozimento nunca são iguais. Assim, a Michetta de Pesce também nunca é igual, já que os funcionários do museu sempre a exibem de modos diversos.   

4 - Monte Amiata É um gigantesco complexo residencial no bairro Gallaratese. O nome é da Companhia Mineira Monte Amiata, que financiou a construção em uma zona até então, totalmente inserida no campo.   

O projeto é de Carlo Aymonino e Aldo Rossi no final da década de 1960, época que marcou a construção de grandes complexos residenciais populares em muitas cidades italianas. Todas as residências são diferentes umas das outras e algumas ainda preservam detalhes do projeto inicial. A biblioteca local é a cereja do bolo.   

5 - Palácios cilíndricos de Angelo Mangiarotti Três pequenos cilindros aparecem na rua. Apoiados em pilares de palafitas, possuem exuberantes jardins nos telhados.   

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Construídos em 1956, o projeto é de Angelo Mangiarotti e Bruno Morassutti e é considerado um dos mais originais de Milão. O formato, provavelmente, tem inspiração americana, já que Mangiarotti viveu nos Estados Unidos.   

6 - Linha vermelha do metrô Construída em 1957, o projeto inicial trazia trens e estações elegantes, com detalhes pensados para conduzir o fluxo de usuários, como a cor vermelha, placas e corrimãos em forma de "t" invertido. Apesar das diversas modificações sofridas nas últimas décadas, a linha M1 ainda é uma obra-prima do design italiano.   

7- Panetone de cimento Aqui não se trata da sobremesa lombarda, mas dos montes de cimento apelidados de "panettone", por imitarem o formato do famoso pão de natal. Os panetones de concreto se espalharam por diversas cidades italianas após o arquiteto Enzo Mari tê-los criado em 1980, com o objetivo de oferecer um serviço urbano barato, de fácil transporte e que pudesse ser usado por pedestres como banco.   

8 - A nova sede da universidade IULM Trata-se de um gigante em cor de lagosta, inaugurado em 2015 e projetado por Gianluca Peluffo e pelo estúdio 5+1AA , que integra o complexo de salas de aula, escritórios e serviços da universidade. Os nove andares do edifício possuem uma escada externa singular de um dos lados, enquanto o lado oposto é todo feito de vidro.   

9 - Kasa dos livros A Kasa dos livros, no bairro Isola, abriga livros antigos, primeiras edições de livros contemporâneos, livros de arte autografados e outras relíquias. O local é uma gigantesca biblioteca privada do colecionador Andrea Kerbaker, com mais de 30 mil obras.   

10 - Museu do Kartell O gigantesco edifício Kartell, com o revestimento laranja que dá cor à zona industrial de Noviglio, ao sul de Milão, foi projetado em 1967 por Anna Castelli Ferrieri e Ignazio Gardella.   

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Na área do museu da empresa, são apresentadas centenas de objetos que ilustram como o polímero tem sido gradativamente utilizado em todo tipo de produto doméstico, desde luminárias até cinzeiros e sofás. Destaque para o clássica linha Componibili, desenhados por Anna Ferrieri em 1967. (ANSA).   

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