'Economist': Pré-candidatura de Serra mostra 'falha' do PSDB em renovar líderes
A pré-candidatura "tardia" de José Serra à Prefeitura de São Paulo mostrou "o fracasso do PSDB" em formar uma nova geração de candidatos, opina a revista britânica The Economist em sua edição mais recente.
Serra anunciou, na última segunda-feira, sua intenção em participar das prévias do PSDB para disputar a prefeitura. O tucano foi prefeito de São Paulo entre 2005 e 2006, quando deixou o cargo para concorrer a governador do Estado, eleição que ele venceu.
Agora, seu principal adversário, caso seja aclamado candidato do PSDB, deve ser o ex-ministro da Educação, o petista Fernando Haddad.
"Serra deixou (a prefeitura em 2006) apenas 15 meses depois (da posse), apesar de ter prometido durante a campanha que serviria o mandato completo. Esse é seu principal passivo", diz a reportagem da Economist. "Os eleitores suspeitam que ele ainda alimenta ambições presidenciais e que pode abandonar seu mandato de prefeito."
Mas a revista aponta que uma derrota em São Paulo seria fortemente sentida pelo PSDB - "e o retorno de Serra faz com que isso seja menos provável".
Candidatura presidencial
A Economist diz ainda que pode ser uma "boa ideia" para o partido oposicionista se unir em torno de uma única candidatura nas próximas eleições presidenciais, mesmo que seja muito difícil, na opinião da revista, derrotar a presidente Dilma Rousseff.
"Serra obteve a nomeação de seu partido para concorrer à Presidência em 2010 por força de vontade e porque ninguém conseguiu pensar em uma forma de detê-lo", diz o texto.
"A maioria dos ativistas do partido achava que era hora de apresentar (a candidatura) de uma cara nova, e a derrota (de Serra para Dilma) sugere que eles estavam certos. A entrada tardia na corrida à Prefeitura pode fazer com que eles (os ativistas contra a candidatura de Serra) levem a melhor na próxima (eleição presidencial)."
"Mas isso também evidencia o fracasso do PSDB em formar uma nova geração de líderes", conclui a revista.
Serra anunciou, na última segunda-feira, sua intenção em participar das prévias do PSDB para disputar a prefeitura. O tucano foi prefeito de São Paulo entre 2005 e 2006, quando deixou o cargo para concorrer a governador do Estado, eleição que ele venceu.
Agora, seu principal adversário, caso seja aclamado candidato do PSDB, deve ser o ex-ministro da Educação, o petista Fernando Haddad.
"Serra deixou (a prefeitura em 2006) apenas 15 meses depois (da posse), apesar de ter prometido durante a campanha que serviria o mandato completo. Esse é seu principal passivo", diz a reportagem da Economist. "Os eleitores suspeitam que ele ainda alimenta ambições presidenciais e que pode abandonar seu mandato de prefeito."
Mas a revista aponta que uma derrota em São Paulo seria fortemente sentida pelo PSDB - "e o retorno de Serra faz com que isso seja menos provável".
Candidatura presidencial
A Economist diz ainda que pode ser uma "boa ideia" para o partido oposicionista se unir em torno de uma única candidatura nas próximas eleições presidenciais, mesmo que seja muito difícil, na opinião da revista, derrotar a presidente Dilma Rousseff.
"Serra obteve a nomeação de seu partido para concorrer à Presidência em 2010 por força de vontade e porque ninguém conseguiu pensar em uma forma de detê-lo", diz o texto.
"A maioria dos ativistas do partido achava que era hora de apresentar (a candidatura) de uma cara nova, e a derrota (de Serra para Dilma) sugere que eles estavam certos. A entrada tardia na corrida à Prefeitura pode fazer com que eles (os ativistas contra a candidatura de Serra) levem a melhor na próxima (eleição presidencial)."
"Mas isso também evidencia o fracasso do PSDB em formar uma nova geração de líderes", conclui a revista.
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