Mulher admite ter esquartejado e congelado ex-marido e amante
![Estibaliz C., mulher acusada de assassinar seu marido e enterrá-lo em concreto no porão da loja de sorvetes de propriedade do casal em Viena, na Áustria, é levada para a corte - Leonhard Foeger/Reuters](https://conteudo.imguol.com.br/2012/11/19/19nov2012---estibaliz-c-mulher-acusada-de-assassinar-seu-marido-e-enterra-lo-em-concreto-no-porao-da-loja-de-sorvetes-de-propriedade-do-casal-em-viena-na-austria-e-levada-para-a-corte-na-manha-desta-1353321233836_615x300.jpg)
Uma mulher acusada de esquartejar o ex-marido e o amante e esconder os corpos em um porão sob concreto admitiu os crimes ao começar a ser julgada nesta segunda-feira (19) em Viena, na Áustria. O julgamento vem ganhando grande atenção da mídia austríaca, que apelidou a mulher, dona de uma sorveteria em Viena, de "Dama de Gelo".
Estibaliz Carranza, que tem dupla cidadania espanhola e mexicana, é acusada de matar o ex-marido com um tiro na cabeça em 2008 e de matar o amante dois anos depois enquanto ele dormia.
A mulher, hoje com 34 anos, contou no tribunal como teria cortado os corpos e os escondido com concreto no porão da sorveteria depois de congelá-los. Ela contou que desmembrou o corpo do ex-marido com uma serra elétrica.
Abusos
A promotoria a descreveu como uma mulher perigosa e de sangue frio, que planejou os dois crimes. Mas a defesa alega que ela sofria abusos e era tiranizada pelos dois homens. Carranza alega que o ex-marido gritava com ela e ironizava sua falta de fluência em alemão e que o amante era infiel.
Uma avaliação psiquiátrica indicou que Carranza sofria de uma desordem de personalidade, além de sérias anormalidades mentais e psicológicas.
O caso foi descoberto por acaso no ano passado, quando pedreiros que trabalhavam no local encontraram ossos e outros pedaços de corpos no porão da sorveteria. Estibaliz Carranza fugiu então em um táxi para a Itália, onde foi presa e extraditada para a Áustria.
A mulher é defendida pelo advogado Rudolf Mayer, que se tornou conhecido no país por defender também Joseph Fritzl, preso em 2008 por manter uma relação incestuosa com a filha, a quem manteve em cativeiro em um porão de sua casa por 24 anos.
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