Entre xavantes, doenças infecciosas matam quase 3 vezes mais
O bebê xavante Júlio César tem quase dois anos e está gravemente desnutrido, o que pode lhe causar sequelas permanentes. O desafio inicial, porém, é garantir sua sobrevivência.
Seu caso ilustra dados do Ministério da Saúde obtidos pela BBC Brasil, que mostram que crianças indígenas têm índices de mortalidade 9 vezes maiores que a média nacional.
A situação é especialmente grave nas aldeias do povo xavante, onde doenças infecciosas matam quase três vezes mais que no resto do Brasil.
A Secretaria Especial de Saúde Indígena, órgão ligado ao Ministério da Saúde, ignorou insistentes pedidos para comentar os fatos citados nesta reportagem. Líderes acusam as autoridades de negligência.
No centro-sul do país, há outros fatores por trás de padrões de morte preocupantes entre índios. Comunidades dessas áreas têm as maiores taxas de homicídio e acidentes fatais entre indígenas brasileiros.
Eles culpam conflitos causados pela falta de terras e os riscos de viver em acampamentos perto de rodovias.
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