Crise na Venezuela: como se desenrolou a atual disputa pelo governo
A tensão voltou a aumentar no país no início de janeiro, quando Juan Guaidó assumiu a presidência do parlamento venezuelano.
A crise política na Venezuela já ocorre há anos, mas tensão aumentou novamente nos primeiros dias de janeiro, quando o líder do partido Vontade Popular (VP), Juan Guaidó, assumiu a presidência da Assembleia Nacional, o parlamento venezuelano, e disse que o governo de Nicolás Maduro é ilegítimo.
Maduro venceu as eleições presidenciais em maio de 2018, mas o resultado do pleito não foi reconhecido pela oposição - que não participou do processo -, nem por parte da comunidade internacional.
Na quarta-feira, milhares de pessoas foram às ruas do país pedir a saída de Maduro. Houve muita violência - a ONG Observatório Venezuelano de Conflitividade Social contabilizou 65 protestos violentos contra o presidente no dia anterior.
Durante a manifestação em Caracas, Guaidó se declarou presidente interino do país. Pouco depois, ele recebeu o apoio de diversos países do Grupo de Lima, incluindo o Brasil, e também dos Estados Unidos.
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Em seguida, Maduro afirmou que a oposição tenta "tomar o poder", anunciou o rompimento das relações com os Estados Unidos e ordenou que os diplomatas americanos residentes na Venezuela deixassem o país em um prazo máximo de 72 horas. O governo americano diz que não obedecerá ao presidente chavista, mas determinou que funcionários diplomáticos "não essenciais" saíssem do país sul-americano.
Entenda como a situação evoluiu desde as eleições de 2018 até agora:
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