Itália resgata 6,5 mil migrantes no Mediterrâneo
A Guarda Costeira italiana informou nesta terça-feira (30/08) que resgatou 6,5 mil pessoas no Canal da Sicília, numa das maiores operações realizadas num só dia em 2016.
No total, foram 40 operações de resgate na segunda-feira, com a participação da Marinha italiana e de embarcações de ONGs que atuam no Mediterrâneo, além de outras das missões Frontex - a agência europeia de fronteiras - e Eunavfor Med (Força Naval da União Europeia no Mediterrâneo).
No domingo, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) elevou para 332.914 o número de migrantes que conseguiram chegar à Europa pelo Mediterrâneo em 2016, por rotas diferentes.
Segundo dados da agência da ONU para refugiados (Acnur) e da Guarda Costeira, 112,5 mil pessoas chegaram à Itália neste ano, número pouco abaixo dos 116 mil registrados no mesmo período do ano passado.
Em julho, a OIM anunciou que o número de mortos nas travessias a partir da costa da Líbia já supera os 3 mil. "Esse é o período mais curto em que chegamos a essa marca, em 2014 isso ocorreu em setembro, e em 2015, em outubro", afirmou o porta-voz da organização Joel Millman.
A OIM considera a rota marítima entre o norte da África e a Itália como a "mais mortal para os migrantes que buscam uma vida melhor".
Em junho, a União Europeia (UE) expandiu as operações de repressão ao tráfico de pessoas no Mediterrâneo, que incluíam o treinamento da Guarda Costeira da Líbia.
O ministro italiano do Exterior, Angelino Alfano, afirmou que os chamados migrantes econômicos somam 60% das 154 mil chegadas no ano passado. Ele ressaltou que a Itália e os demais países da UE "não podem acolher a todos".
Após o fechamento da chamada rota dos Bálcãs, a travessia do Mediterrâneo voltou a ser um dos meios mais utilizados pelos que tentam chegar à Europa.
RC/efe/rtr/afp/ap/epd
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.