Alemanha lembra 500 anos da Reforma Protestante
Líderes políticos e religiosos se reúnem na cidade histórica de Wittemberg, onde, há cinco séculos, Martinho Lutero divulgou as famosas 95 teses que revolucionou a Igreja.Líderes políticos e religiosos alemães se reúnem nesta terça-feira (31/10) em Wittenberg, no leste do país, para lembrar os 500 anos da Reforma Protestante, tido como um dos momentos definidores da Europa.
Leia também:As Igrejas Protestante e Católica
Leia também:Quem foi Martinho Lutero?
Leia também:A Igreja de Lutero na América Latina
O movimento foi iniciado em 31 de outubro de 1517, quando o monge agostiniano Martinho Lutero divulgou as 95 teses com que criticava a conduta da Igreja Católica. Segundo a lenda, elas teriam sido afixadas na porta da igreja de Wittenberg, onde acontecem as celebrações nesta terça.
O evento tem a presença da chanceler federal Angela Merkel, do presidente Frank-Walter Steinmeier, do governador da Saxônia-Anhalt, Rainer Haseloff, entre outras lideranças políticas alemãs e estrangeiras.
"É uma oportunidade de refletir sobre as mudanças que resultaram da Reforma", disse Merkel, em mensagem divulgada antes das celebrações.
Músicos e comediantes também se apresentam nesta terça-feira no centro histórico de Wittenberg, numa tentativa de recriar os tempos medievais nos quais Lutero viveu. Uma exposição de arte moderna e um espetáculo de luzes também estão planejados.
A ideia inicial do monge Martinho Lutero (1483-1546) era reformar a Igreja Católica, o que, na prática, acabou não se concretizando. A publicação de suas 95 teses em 31 de outubro de 1517, contra o que considerava teologicamente inoportuno na Igreja de seu tempo, acabou se tornando a base da Igreja Protestante e o ponto de partida da divisão em confissão católica e evangélica luterana na Alemanha e no mundo.
Para conter Lutero, a Igreja Católica promoveu um movimento de contrarreforma, sendo o Concílio de Trento (1545-1563) o mais marcante, com a criação de regras para a Igreja romana. A ruptura originou confrontos entre cristãos, motivou guerras de religiões em diversas regiões europeias, especialmente nos principados germânicos, França e Inglaterra, e abriu caminho para o surgimento de diversas vertentes do cristianismo.
RPR/dpa
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O movimento foi iniciado em 31 de outubro de 1517, quando o monge agostiniano Martinho Lutero divulgou as 95 teses com que criticava a conduta da Igreja Católica. Segundo a lenda, elas teriam sido afixadas na porta da igreja de Wittenberg, onde acontecem as celebrações nesta terça.
O evento tem a presença da chanceler federal Angela Merkel, do presidente Frank-Walter Steinmeier, do governador da Saxônia-Anhalt, Rainer Haseloff, entre outras lideranças políticas alemãs e estrangeiras.
"É uma oportunidade de refletir sobre as mudanças que resultaram da Reforma", disse Merkel, em mensagem divulgada antes das celebrações.
Músicos e comediantes também se apresentam nesta terça-feira no centro histórico de Wittenberg, numa tentativa de recriar os tempos medievais nos quais Lutero viveu. Uma exposição de arte moderna e um espetáculo de luzes também estão planejados.
A ideia inicial do monge Martinho Lutero (1483-1546) era reformar a Igreja Católica, o que, na prática, acabou não se concretizando. A publicação de suas 95 teses em 31 de outubro de 1517, contra o que considerava teologicamente inoportuno na Igreja de seu tempo, acabou se tornando a base da Igreja Protestante e o ponto de partida da divisão em confissão católica e evangélica luterana na Alemanha e no mundo.
Para conter Lutero, a Igreja Católica promoveu um movimento de contrarreforma, sendo o Concílio de Trento (1545-1563) o mais marcante, com a criação de regras para a Igreja romana. A ruptura originou confrontos entre cristãos, motivou guerras de religiões em diversas regiões europeias, especialmente nos principados germânicos, França e Inglaterra, e abriu caminho para o surgimento de diversas vertentes do cristianismo.
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