Aliança opositora não participará de eleições na Venezuela
Mesa da Unidade Democrática afirma, porém, que pode participar do pleito se governo oferecer garantias para processo livre. Opositores pedem habilitação de candidaturas impugnadas e adiamento da data.A aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) anunciou nesta quarta-feira (21/02) que não participará das eleições presidenciais de 22 de abril na Venezuela se não houver garantias do governo para a realização de um pleito livre e democrático.
"Não contem com a Mesa da Unidade Democrática nem com o povo para aprovar o que, até agora, é apenas um simulacro fraudulento e ilegítimo de eleição presidencial", anunciou o coordenador político da MUD, Ángel Oropeza.
Para participar das eleições, a MUD pediu que o governo aceite as propostas que foram apresentadas, no início de fevereiro, durante o diálogo sobre a crise política do país que estava sendo realizada na República Dominicana.
Oropeza assegurou que a decisão do boicote foi tomada "em consenso" e por parte de "todos" os partidos que integram a aliança antichavista. A MUD também desafiou o presidente Nicolás Maduro a participar de eleições com candidatos reais.
Dois dos quatro principais integrantes da coalizão opositora, Primeiro Justiça (PJ) e Vontade Popular (VP), já haviam anunciado que não participariam das eleições presidenciais devido à falta de garantias para um processo democrático.
No início de fevereiro, o governo e a oposição não conseguir chegar a um acordo sobre as próximas eleições, que poderiam pôr um fim à crise do país.
Os opositores pedem que seja habilitada a candidatura de todos os líderes opositores que foram proibidos de participar do pleito, entre eles Henrique Capriles e Leopoldo Lopéz, os dois maiores rivais de Maduro. Eles também solicitavam que as eleições sejam realizadas na segunda metade do ano. O governo, porém, se recusa a aceitar essas condições.
A aliança exige ainda que o pleito seja monitorado por observadores internacionais independentes.
Com o boicote da oposição, há apenas um candidato confirmado além de Maduro, o pastor evangélico Javier Bertucci, que não possui uma legenda que apoie sua candidatura.
CN/efe/afp/rtr
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"Não contem com a Mesa da Unidade Democrática nem com o povo para aprovar o que, até agora, é apenas um simulacro fraudulento e ilegítimo de eleição presidencial", anunciou o coordenador político da MUD, Ángel Oropeza.
Para participar das eleições, a MUD pediu que o governo aceite as propostas que foram apresentadas, no início de fevereiro, durante o diálogo sobre a crise política do país que estava sendo realizada na República Dominicana.
Oropeza assegurou que a decisão do boicote foi tomada "em consenso" e por parte de "todos" os partidos que integram a aliança antichavista. A MUD também desafiou o presidente Nicolás Maduro a participar de eleições com candidatos reais.
Dois dos quatro principais integrantes da coalizão opositora, Primeiro Justiça (PJ) e Vontade Popular (VP), já haviam anunciado que não participariam das eleições presidenciais devido à falta de garantias para um processo democrático.
No início de fevereiro, o governo e a oposição não conseguir chegar a um acordo sobre as próximas eleições, que poderiam pôr um fim à crise do país.
Os opositores pedem que seja habilitada a candidatura de todos os líderes opositores que foram proibidos de participar do pleito, entre eles Henrique Capriles e Leopoldo Lopéz, os dois maiores rivais de Maduro. Eles também solicitavam que as eleições sejam realizadas na segunda metade do ano. O governo, porém, se recusa a aceitar essas condições.
A aliança exige ainda que o pleito seja monitorado por observadores internacionais independentes.
Com o boicote da oposição, há apenas um candidato confirmado além de Maduro, o pastor evangélico Javier Bertucci, que não possui uma legenda que apoie sua candidatura.
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