Ex-assessor de Trump se declara culpado por conspiração e perjúrio
Rick Gates, que trabalhou na campanha do presidente dos EUA, admitiu que mentiu para investigadores do FBI sobre atividades como lobista do governo ucraniano.Um ex-assessor sênior da campanha eleitoral do presidente dos EUA, Donald Trump, se declarou culpado nesta sexta-feira (23/02) por conspiração federal e por ter prestado declarações falsas durante a investigação que apura suposta interferência da Rússia nas últimas eleições americanas.
Rick Gates, de 46 anos, era o segundo em comando na campanha. Segundo a imprensa americana, a declaração de culpabilidade pode ser o passo prévio para que ele aceite colaborar com a Justiça americana e poder negociar uma redução da pena.
Segundo os documentos judiciais, Gates enfrentaria uma pena de entre 57 e 71 meses, mas o procurador especial que cuida da investigação envolvendo os russos, Robert Mueller, poderia pedir solicitar sua diminuição caso se confirme sua colaboração.
Na quinta-feira, Gates e seu ex-sócio Paul Manafort – que também trabalhou na campanha de Trump – foram alvos de novas denúncias, desta vez por fraude e evasão fiscal e ocultamento de contas bancárias no exterior.
Essa nova rodada de acusações contra Manafort e Gates, no entanto, não é diretamente relacionada com a campanha de Trump ou com alguma suspeita de que eles teriam colaborado com o governo russo para interferir no resultado da eleição. Os dois são acusados de liderar um lobby secreto em Washington em nome de interesses do governo ucraniano e posteriormente de ocultar milhões de dólares em pagamento pelos serviços. À época do lobby, a Ucrânia era governada por Viktor Yanukovych, um aliado da Rússia.
As suspeitas sobre o lobby acabaram surgindo durante a investigação do procurador Mueller sobre a suposta interferência russa no pleito presidencial. Gates admitiu ter mentido ao FBI, a polícia federal americana, quando perguntando sobre um encontro que teve em 2013 com um político americano em que o tema Ucrânia foi discutido. Segundo documentos, ele teria dito inicialmente que o país do leste europeu não foi mencionado.
Após a admissão de culpa de Gates, Manafort, seu ex-sócio, declarou que não pretende fazer o mesmo. "Continuo a manter minha inocência", disse Manafort. "Eu esperava e tinha a esperança que meu colega de negócios tivesse tido força para continuar a batalha para provar nossa inocência. Por motivos ainda não conhecidos, ele escolheu fazer o contrário.”
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
JPS/ap/efe
Rick Gates, de 46 anos, era o segundo em comando na campanha. Segundo a imprensa americana, a declaração de culpabilidade pode ser o passo prévio para que ele aceite colaborar com a Justiça americana e poder negociar uma redução da pena.
Segundo os documentos judiciais, Gates enfrentaria uma pena de entre 57 e 71 meses, mas o procurador especial que cuida da investigação envolvendo os russos, Robert Mueller, poderia pedir solicitar sua diminuição caso se confirme sua colaboração.
Na quinta-feira, Gates e seu ex-sócio Paul Manafort – que também trabalhou na campanha de Trump – foram alvos de novas denúncias, desta vez por fraude e evasão fiscal e ocultamento de contas bancárias no exterior.
Essa nova rodada de acusações contra Manafort e Gates, no entanto, não é diretamente relacionada com a campanha de Trump ou com alguma suspeita de que eles teriam colaborado com o governo russo para interferir no resultado da eleição. Os dois são acusados de liderar um lobby secreto em Washington em nome de interesses do governo ucraniano e posteriormente de ocultar milhões de dólares em pagamento pelos serviços. À época do lobby, a Ucrânia era governada por Viktor Yanukovych, um aliado da Rússia.
As suspeitas sobre o lobby acabaram surgindo durante a investigação do procurador Mueller sobre a suposta interferência russa no pleito presidencial. Gates admitiu ter mentido ao FBI, a polícia federal americana, quando perguntando sobre um encontro que teve em 2013 com um político americano em que o tema Ucrânia foi discutido. Segundo documentos, ele teria dito inicialmente que o país do leste europeu não foi mencionado.
Após a admissão de culpa de Gates, Manafort, seu ex-sócio, declarou que não pretende fazer o mesmo. "Continuo a manter minha inocência", disse Manafort. "Eu esperava e tinha a esperança que meu colega de negócios tivesse tido força para continuar a batalha para provar nossa inocência. Por motivos ainda não conhecidos, ele escolheu fazer o contrário.”
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
JPS/ap/efe
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.