Trump confirma delegação dos EUA na Coreia do Norte
Funcionários dos dois países se reúnem para tomar providências acerca da cúpula entre Washington e Pyongyang. Apesar do cancelamento, o próprio Trump, Kim Jong-un e Seul seguem otimistas com a realização do encontro.Apesar das recentes declarações pouco amistosas, os Estados Unidos e a Coreia do Norte aparentemente parecem otimistas que a cúpula planejada entre os líderes dos dois países ainda possa ser realizada. Nesta segunda-feira (28/05), uma delegação americana esteve em território norte-coreano para acertar detalhes sobre um encontro.
"Nossa equipe dos EUA chegou à Coreia do Norte para tomar providências para a cúpula entre Kim Jong-um e eu", escreveu o presidente americano, Donald Trump, em seu Twitter. "Realmente acredito que a Coreia do Norte tem um potencial brilhante e será um grande país no quesito econômico e financeiro um dia. Kim Jon-un concorda comigo nisso. Isso vai acontecer!"
Uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA confirmou que delegações dos dois países prosseguem com as negociações para realizar o encontro agendado para 12 de junho em Cingapura, e que Trump cancelou na quinta-feira sob a alegação de "hostilidade" por parte de Pyongyang.
A Coreia do Norte se incomodou e respondeu aos comentários de membros do governo americano, segundo os quais o processo de desnuclearização da Coreia do Norte poderia seguir o modelo da Líbia. A comparação não caiu bem em Pyongyang: menos de dez anos após o país encerrar suas atividades nucleares, o ditador Muammar Kadafi foi derrubado e morto de forma brutal, em 2011, depois de uma intervenção militar que incluiu os EUA.
Após meses de ameaças de guerra e troca de insultos envolvendo o programa de armas nucleares da Coreia do Norte, Kim e Trump concordaram em maio em realizar o que seria o primeiro encontro entre um presidente americano em exercício e um líder norte-coreano.
Apesar do cancelamento por parte de Trump, segundo um comunicado emitido pela agência estatal norte-coreana KCNA no domingo Kim expressou sua "vontade inabalável" de participar do encontro "histórico" com Trump, como planejado.
Durante encontro-surpresa com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, no sábado, líder norte-coreano reafirmou seu compromisso com a desnuclearização "completa" da península coreana e com a planejada cúpula com Trump. A reunião intercoreana ocorreu no vilarejo fronteiriço de Panmunjom, o mesmo local onde Moon e Kim se encontraram em 27 de abril, na primeira cúpula entre os dois países em mais de uma década.
Além disso, o porta-voz do gabinete presidencial sul-coreano comunicou que há a possibilidade de Moon se encontrar com Kim e Trump em Cingapura. Segundo a autoridade, a reunião entre as três partes depende do resultado das discussões entre Washington e Pyongyang.
PV/dpa/ap/rtr
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
"Nossa equipe dos EUA chegou à Coreia do Norte para tomar providências para a cúpula entre Kim Jong-um e eu", escreveu o presidente americano, Donald Trump, em seu Twitter. "Realmente acredito que a Coreia do Norte tem um potencial brilhante e será um grande país no quesito econômico e financeiro um dia. Kim Jon-un concorda comigo nisso. Isso vai acontecer!"
Uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA confirmou que delegações dos dois países prosseguem com as negociações para realizar o encontro agendado para 12 de junho em Cingapura, e que Trump cancelou na quinta-feira sob a alegação de "hostilidade" por parte de Pyongyang.
A Coreia do Norte se incomodou e respondeu aos comentários de membros do governo americano, segundo os quais o processo de desnuclearização da Coreia do Norte poderia seguir o modelo da Líbia. A comparação não caiu bem em Pyongyang: menos de dez anos após o país encerrar suas atividades nucleares, o ditador Muammar Kadafi foi derrubado e morto de forma brutal, em 2011, depois de uma intervenção militar que incluiu os EUA.
Após meses de ameaças de guerra e troca de insultos envolvendo o programa de armas nucleares da Coreia do Norte, Kim e Trump concordaram em maio em realizar o que seria o primeiro encontro entre um presidente americano em exercício e um líder norte-coreano.
Apesar do cancelamento por parte de Trump, segundo um comunicado emitido pela agência estatal norte-coreana KCNA no domingo Kim expressou sua "vontade inabalável" de participar do encontro "histórico" com Trump, como planejado.
Durante encontro-surpresa com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, no sábado, líder norte-coreano reafirmou seu compromisso com a desnuclearização "completa" da península coreana e com a planejada cúpula com Trump. A reunião intercoreana ocorreu no vilarejo fronteiriço de Panmunjom, o mesmo local onde Moon e Kim se encontraram em 27 de abril, na primeira cúpula entre os dois países em mais de uma década.
Além disso, o porta-voz do gabinete presidencial sul-coreano comunicou que há a possibilidade de Moon se encontrar com Kim e Trump em Cingapura. Segundo a autoridade, a reunião entre as três partes depende do resultado das discussões entre Washington e Pyongyang.
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