Facções rivais da Líbia alcançam acordo para eleições
Líderes reunidos em Paris se comprometem com realização de eleições em 10 de dezembro, além de concordarem em acabar com a divisão institucional do país. Porém, pacto não é assinado.Pela primeira vez desde a queda do ex-ditador líbio Muammar Kadafi, sete anos atrás, as fações rivais da Líbia concordaram nesta terça-feira (29/05) em realizar eleições parlamentares e presidenciais e assim finalmente superar a divisão interna do país. O consenso, porém, ainda que apontado como histórico, não chegou a ser assinado.
Promovido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, o encontro reuniu os autoproclamados líderes do país: Fayez al-Serraj, chefe do governo reconhecido pela ONU e sediado em Trípoli (oeste); o general Khalifa Hifter, comandante do exército nacional da Líbia, que controla o leste do país; e os presidentes das duas assembleias rivais, Aquila Saleh e Khaled el-Meshri.
Todos os quatro aceitaram o dia 10 de dezembro deste ano como data para o pleito, além de definirem um prazo para a preparação de um quadro eleitoral até 16 de setembro. Além disso, as facções rivais concordaram em acabar com a divisão institucional do país, especialmente aquela entre o poder político que apoia Serraj e o militar que sustenta Hifter.
"Estamos empenhados em trabalhar de forma construtiva com as Nações Unidas para organizar eleições credíveis e pacíficas e para respeitar os resultados das eleições quando ocorrerem", indicou a declaração acordada pelos representantes líbios.
A declaração foi lida em árabe e aprovada oralmente pelos quatro responsáveis líbios, a pedido de Macron. Inicialmente estava previsto que o documento fosse assinado em frente às câmaras, mas os líderes rivais se recusaram a fazê-lo por não se reconhecerem mutuamente.
Segundo o presidente francês, alguns deles também queriam levar o assunto para ser discutido com seus eleitores em solo líbio. O importante, no entanto, é que todos se comprometeram com o acordo, argumentou Macron, que apontou o consenso alcançado em Paris como uma etapa chave para a reconciliação no país.
O objetivo era alcançar um plano sobre o futuro político da Líbia, incluindo a realização de eleições nacionais, de forma a restabelecer a ordem no país há anos mergulhado num caos político.
IP/lusa/dpa/efe
______________
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
Promovido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, o encontro reuniu os autoproclamados líderes do país: Fayez al-Serraj, chefe do governo reconhecido pela ONU e sediado em Trípoli (oeste); o general Khalifa Hifter, comandante do exército nacional da Líbia, que controla o leste do país; e os presidentes das duas assembleias rivais, Aquila Saleh e Khaled el-Meshri.
Todos os quatro aceitaram o dia 10 de dezembro deste ano como data para o pleito, além de definirem um prazo para a preparação de um quadro eleitoral até 16 de setembro. Além disso, as facções rivais concordaram em acabar com a divisão institucional do país, especialmente aquela entre o poder político que apoia Serraj e o militar que sustenta Hifter.
"Estamos empenhados em trabalhar de forma construtiva com as Nações Unidas para organizar eleições credíveis e pacíficas e para respeitar os resultados das eleições quando ocorrerem", indicou a declaração acordada pelos representantes líbios.
A declaração foi lida em árabe e aprovada oralmente pelos quatro responsáveis líbios, a pedido de Macron. Inicialmente estava previsto que o documento fosse assinado em frente às câmaras, mas os líderes rivais se recusaram a fazê-lo por não se reconhecerem mutuamente.
Segundo o presidente francês, alguns deles também queriam levar o assunto para ser discutido com seus eleitores em solo líbio. O importante, no entanto, é que todos se comprometeram com o acordo, argumentou Macron, que apontou o consenso alcançado em Paris como uma etapa chave para a reconciliação no país.
O objetivo era alcançar um plano sobre o futuro político da Líbia, incluindo a realização de eleições nacionais, de forma a restabelecer a ordem no país há anos mergulhado num caos político.
IP/lusa/dpa/efe
______________
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.