Alemanha mantém Löw como técnico
Após o fiasco histórico na Rússia, a pressão por mudança na seleção alemã era grande. Para a federação, uma reconstrução também é necessária. Só que ela pode ser levada à frente pelo mesmo treinador.A Federação Alemã de Futebol (DFB) anunciou nesta terça-feira (03/07) que Joachim Löw está mantido como técnico da seleção, apesar do fracasso na Copa da Rússia. No comando do time desde 2006, ele tem contrato até 2022.
Desde a eliminação precoce na primeira fase do Mundial, com duas derrotas e uma vitória, a pressão era grande pela saída de Löw. A imprensa classificou a participação alemã como fiasco, vexame e vergonha – e apontou o técnico como principal culpado.
Mas, para a DFB, a mudança, tão cobrada por jornais, comentaristas e ex-jogadores, pode ocorrer pelas mãos do próprio Löw.
"Minha decepção também ainda é enorme. Mas eu gostaria agora, com grande empenho, pôr em andamento essa reconstrução", disse o técnico após uma reunião com a cúpula da federação alemã.
"Reconstrução" foi a palavra mais repetida na imprensa após a derrota por 2 a 0 para a Coreia do Sul, que sacramentou a eliminação histórica.
Para os críticos, foi justamente a insistência de Löw em medalhões como Sami Khedira e Mesut Özil, em detrimento de jovens como Julian Brandt e Leroy Sané (que nem foi à Copa), que minou o desempenho da seleção.
Suas escolhas foram amplamente contestadas, e as atuações do time foram criticadas pelos próprios jogadores. O principal ponto: os problemas se mostravam desde os amistosos preparatórios para o Mundial, masLöw demorou demais a vê-los.
"A última atuação convincente que tivemos foi no outono de 2017", disse, por exemplo, o experiente zagueiro Mats Hummels, após o jogo com a Coreia.
Löw assumiu a seleção em 2006, em substituição a Jürgen Klinsmann, de quem era assistente desde 2004. Esteve até aqui à frente do time durante 165 jogos, com 109 vitórias e 27 derrotas. Sob seu comando, a seleção alemã foi ao menos semifinalista em três Eurocopas, ganhou uma Copa do Mundo e uma Copa das Confederações.
Segundo a DFB, a decisão de ficar foi do próprio Löw. Seu próximo desafio será em 6 de setembro, quando a seleção alemã estreia na primeira edição da Liga das Nações, contra a França. Três dias depois, disputa um amistoso contra o Peru.
"Após 14 anos de um bem-sucedido trabalho, temos que começar uma reconstrução, e pensaremos de forma concretar sobre como mudar as coisas de forma estrutural", disse o diretor esportivo da seleção alemã, Oliver Bierhoff.
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
Desde a eliminação precoce na primeira fase do Mundial, com duas derrotas e uma vitória, a pressão era grande pela saída de Löw. A imprensa classificou a participação alemã como fiasco, vexame e vergonha – e apontou o técnico como principal culpado.
Mas, para a DFB, a mudança, tão cobrada por jornais, comentaristas e ex-jogadores, pode ocorrer pelas mãos do próprio Löw.
"Minha decepção também ainda é enorme. Mas eu gostaria agora, com grande empenho, pôr em andamento essa reconstrução", disse o técnico após uma reunião com a cúpula da federação alemã.
"Reconstrução" foi a palavra mais repetida na imprensa após a derrota por 2 a 0 para a Coreia do Sul, que sacramentou a eliminação histórica.
Para os críticos, foi justamente a insistência de Löw em medalhões como Sami Khedira e Mesut Özil, em detrimento de jovens como Julian Brandt e Leroy Sané (que nem foi à Copa), que minou o desempenho da seleção.
Suas escolhas foram amplamente contestadas, e as atuações do time foram criticadas pelos próprios jogadores. O principal ponto: os problemas se mostravam desde os amistosos preparatórios para o Mundial, masLöw demorou demais a vê-los.
"A última atuação convincente que tivemos foi no outono de 2017", disse, por exemplo, o experiente zagueiro Mats Hummels, após o jogo com a Coreia.
Löw assumiu a seleção em 2006, em substituição a Jürgen Klinsmann, de quem era assistente desde 2004. Esteve até aqui à frente do time durante 165 jogos, com 109 vitórias e 27 derrotas. Sob seu comando, a seleção alemã foi ao menos semifinalista em três Eurocopas, ganhou uma Copa do Mundo e uma Copa das Confederações.
Segundo a DFB, a decisão de ficar foi do próprio Löw. Seu próximo desafio será em 6 de setembro, quando a seleção alemã estreia na primeira edição da Liga das Nações, contra a França. Três dias depois, disputa um amistoso contra o Peru.
"Após 14 anos de um bem-sucedido trabalho, temos que começar uma reconstrução, e pensaremos de forma concretar sobre como mudar as coisas de forma estrutural", disse o diretor esportivo da seleção alemã, Oliver Bierhoff.
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