Deputados democratas dos EUA fazem carta contra Bolsonaro
Dezoito legisladores pedem que secretário de Estado americano, Mike Pompeo, condene o presidenciável do PSL por encorajar a violência política, mostrar falta de compromisso com a democracia e atacar minorias.Em carta, dezoito deputados do Partido Democrata apelaram para que o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, condene o presidenciável do PSL Jair Bolsonaro por encorajar a violência política, mostrar falta de compromisso com a democracia e atacar minorias.
Os legisladores americanos, liderados pelo deputado Ro Khanna, da Califórnia, enviaram a Pompeo uma carta com data desta sexta-feira (26/10), em que chamam o candidato do PSL de um extremista de direita que, argumentam, está se beneficiando de uma campanha eleitoral marcada por "violência política" e "um dilúvio de notícias falsas e desinformação".
Eles afirmam que o candidato "regularmente elogia a ditadura militar do Brasil, foi acusado de discursos de ódio contra grupos de minorias e disse que não vai reconhecer o resultado das eleições, caso perca".
Os políticos americanos afirmam que uma eleição de Bolsonaro pode ter repercussões em toda a região e pedem que o secretário de Estado deixe claro para o governo brasileiro que "os Estados Unidos da América consideram essas posições inaceitáveis e que haverá consequências se Bolsonaro seguir adiante com as ameaças feitas durante a campanha presidencial".
O texto diz também que as ações de Bolsonaro "conflitam com eleições livres e justas" e afirma que o candidato "pediu a execução de seus oponentes e mais recentemente ameaçou prender líderes do Partido dos Trabalhadores e 'bani-los da pátria'". A carta também cita declaração realizada por um dos filhos do capitão reformado, Eduardo, em que ele ameaça o Supremo Tribunal Federal com "intervenção militar".
Os deputados americanos acusam Bolsonaro de se beneficiar "de uma campanha massiva de notícias falsas nas redes sociais, a qual supostamente recebeu milhões de dólares em financiamento ilícito de atores do setor privado".
Os legisladores pedem que o secretário de Estado e outros porta-vozes do governo dos EUA condenem "toda a violência política no Brasil" e tomem "uma posição firme em oposição a esse retrocesso", frisando que a cooperação dos EUA com o Brasil "depende da defesa, por seus líderes, dos direitos humanos básicos e dos valores democráticos".
MD/ots
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp
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Os legisladores americanos, liderados pelo deputado Ro Khanna, da Califórnia, enviaram a Pompeo uma carta com data desta sexta-feira (26/10), em que chamam o candidato do PSL de um extremista de direita que, argumentam, está se beneficiando de uma campanha eleitoral marcada por "violência política" e "um dilúvio de notícias falsas e desinformação".
Eles afirmam que o candidato "regularmente elogia a ditadura militar do Brasil, foi acusado de discursos de ódio contra grupos de minorias e disse que não vai reconhecer o resultado das eleições, caso perca".
Os políticos americanos afirmam que uma eleição de Bolsonaro pode ter repercussões em toda a região e pedem que o secretário de Estado deixe claro para o governo brasileiro que "os Estados Unidos da América consideram essas posições inaceitáveis e que haverá consequências se Bolsonaro seguir adiante com as ameaças feitas durante a campanha presidencial".
O texto diz também que as ações de Bolsonaro "conflitam com eleições livres e justas" e afirma que o candidato "pediu a execução de seus oponentes e mais recentemente ameaçou prender líderes do Partido dos Trabalhadores e 'bani-los da pátria'". A carta também cita declaração realizada por um dos filhos do capitão reformado, Eduardo, em que ele ameaça o Supremo Tribunal Federal com "intervenção militar".
Os deputados americanos acusam Bolsonaro de se beneficiar "de uma campanha massiva de notícias falsas nas redes sociais, a qual supostamente recebeu milhões de dólares em financiamento ilícito de atores do setor privado".
Os legisladores pedem que o secretário de Estado e outros porta-vozes do governo dos EUA condenem "toda a violência política no Brasil" e tomem "uma posição firme em oposição a esse retrocesso", frisando que a cooperação dos EUA com o Brasil "depende da defesa, por seus líderes, dos direitos humanos básicos e dos valores democráticos".
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