Missão do telescópio Kepler é encerrada após nove anos
Observatório espacial não tribulado fica sem combustível, como esperado, e é desativado. Ele detectou mais de 2.600 planetas fora do Sistema Solar, entre eles alguns com potencial para hospedar vida.Após nove anos no espaço, o telescópio Kepler teve sua missão dada como encerrada, afirmou nesta terça-feira (30/10) a Nasa, agência espacial americana, responsável pela operação do aparelho.
Lançado ao espaço em 2009 com a missão de procurar planetas fora do Sistema Solar – os chamados exoplanetas –, o telescópio ficou sem combustível, como era previsto, o que levou ao fim das observações científicas.
A desativação do Kepler, no entanto, não deve ser vista como "o fim das descobertas", disse a astrofísica da Nasa Jessie Dotson, uma vez que há dados recolhidos pelo telescópio que ainda estão por serem analisados.
Batizado em homenagem ao astrônomo alemão Johannes Kepler, o observatório espacial não tripulado conseguiu, ao longo de sua vida útil, detectar mais de 2.600 planetas fora do Sistema Solar, entre eles alguns com potencial de hospedar vida. A missão foi qualificada pelo ex-diretor da equipe de pesquisas Bill Borucki de um enorme sucesso.
Entre as contribuições do telescópio para a ciência está o primeiro levantamento de planetas na Via Láctea. O Kepler também detectou planetas do tamanho da Terra nas chamadas zonas habitáveis (a distância da sua estrela permite haver água líquida na superfície).
Segundo a Nasa, as mais recentes análises de dados do aparelho concluíram, por exemplo, que 20% a 50% das estrelas visíveis no céu noturno podem ter planetas pequenos, possivelmente rochosos, e semelhantes à Terra em termos de tamanho a orbitarem na zona habitável.
Antes de darem por terminada a atividade do telescópio, os cientistas aproveitaram ao máximo o seu potencial, concluíram várias campanhas de observação e descarregaram dados antes dos avisos iniciais de falta de combustível.
Os últimos dados vão completar os que forem obtidos com o telescópio TESS, o novo "caçador" de exoplanetas da Nasa, lançado em abril. Ao contrário do Kepler, que buscou exoplanetas numa determinada área do céu, o TESS vai procurar exoplanetas por todo o céu.
IP/lusa/afp/dpa
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Lançado ao espaço em 2009 com a missão de procurar planetas fora do Sistema Solar – os chamados exoplanetas –, o telescópio ficou sem combustível, como era previsto, o que levou ao fim das observações científicas.
A desativação do Kepler, no entanto, não deve ser vista como "o fim das descobertas", disse a astrofísica da Nasa Jessie Dotson, uma vez que há dados recolhidos pelo telescópio que ainda estão por serem analisados.
Batizado em homenagem ao astrônomo alemão Johannes Kepler, o observatório espacial não tripulado conseguiu, ao longo de sua vida útil, detectar mais de 2.600 planetas fora do Sistema Solar, entre eles alguns com potencial de hospedar vida. A missão foi qualificada pelo ex-diretor da equipe de pesquisas Bill Borucki de um enorme sucesso.
Entre as contribuições do telescópio para a ciência está o primeiro levantamento de planetas na Via Láctea. O Kepler também detectou planetas do tamanho da Terra nas chamadas zonas habitáveis (a distância da sua estrela permite haver água líquida na superfície).
Segundo a Nasa, as mais recentes análises de dados do aparelho concluíram, por exemplo, que 20% a 50% das estrelas visíveis no céu noturno podem ter planetas pequenos, possivelmente rochosos, e semelhantes à Terra em termos de tamanho a orbitarem na zona habitável.
Antes de darem por terminada a atividade do telescópio, os cientistas aproveitaram ao máximo o seu potencial, concluíram várias campanhas de observação e descarregaram dados antes dos avisos iniciais de falta de combustível.
Os últimos dados vão completar os que forem obtidos com o telescópio TESS, o novo "caçador" de exoplanetas da Nasa, lançado em abril. Ao contrário do Kepler, que buscou exoplanetas numa determinada área do céu, o TESS vai procurar exoplanetas por todo o céu.
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