Petição anti-Brexit ultrapassa 6 milhões de assinaturas
Lançada no fim de fevereiro, ação no site do Parlamento britânico já chegou a receber 2 mil assinaturas por minuto. Londres debaterá, mas descarta anular ativação do Artigo 50. Autora da petição sofreu ameaças de morte.A petição lançada na Internet que pede o cancelamento do Brexit ultrapassou 6 milhões de assinaturas neste domingo (31/03), tornando-se a iniciativa popular mais votada no Reino Unido. De acordo com os regulamentos vigentes, a petição será debatida na segunda-feira pelos deputados britânicos, num ato meramente simbólico, pois não haverá votação.
Em sua resposta recente aos signatários, o Executivo britânico já assinalou que não tem intenção de cancelar a ativação do Artigo 50 do Tratado de Lisboa, que em 29 de março de 2017 deu início às negociações com Bruxelas para a saída do Reino Unido da União Europeia. "Honraremos o resultado do referendo de 2016 e trabalharemos com o Parlamento para aprovar um acordo que garanta a saída da UE", prosseguiu Londres, alegando que a revogação do artigo "enfraqueceria a democracia".
No auge do interesse dos cidadãos, a iniciativa no site do governo e do Parlamento britânico chegou a atrair 2 mil assinaturas por minuto. O maior pico ocorreu depois do muito criticado discurso em que a primeira-ministra Theresa May culpou os deputados pelo fracasso do acordo proposto por ela na Câmara dos Comuns, em 20 de março.
A petição foi promovida no fim de fevereiro pela ex-professora universitária britânica Margaret Anne Georgiadou, que tanto já sofreu ameaças de morte, como foi supostamente vítima de hackers, que postaram em sua conta do Facebook ameaças de matar May a tiros "em nome do patriotismo".
O Reino Unido deveria ter deixado o bloco europeu na última sexta-feira, mas optou por solicitar uma prorrogação do prazo, devido à não aprovação parlamentar de um acordo de separação. May planeja submeter sua proposta a votação pela quarta vez nesta semana, enquanto os deputados tentarão chegar ao consenso através de uma via alternativa, na segunda-feira. Uma petição que pedia um segundo referendo, após a vitória do Brexit em 23 de junho de 2016, reuniu 4,2 milhões de assinaturas.
AV/lusa,ots
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Em sua resposta recente aos signatários, o Executivo britânico já assinalou que não tem intenção de cancelar a ativação do Artigo 50 do Tratado de Lisboa, que em 29 de março de 2017 deu início às negociações com Bruxelas para a saída do Reino Unido da União Europeia. "Honraremos o resultado do referendo de 2016 e trabalharemos com o Parlamento para aprovar um acordo que garanta a saída da UE", prosseguiu Londres, alegando que a revogação do artigo "enfraqueceria a democracia".
No auge do interesse dos cidadãos, a iniciativa no site do governo e do Parlamento britânico chegou a atrair 2 mil assinaturas por minuto. O maior pico ocorreu depois do muito criticado discurso em que a primeira-ministra Theresa May culpou os deputados pelo fracasso do acordo proposto por ela na Câmara dos Comuns, em 20 de março.
A petição foi promovida no fim de fevereiro pela ex-professora universitária britânica Margaret Anne Georgiadou, que tanto já sofreu ameaças de morte, como foi supostamente vítima de hackers, que postaram em sua conta do Facebook ameaças de matar May a tiros "em nome do patriotismo".
O Reino Unido deveria ter deixado o bloco europeu na última sexta-feira, mas optou por solicitar uma prorrogação do prazo, devido à não aprovação parlamentar de um acordo de separação. May planeja submeter sua proposta a votação pela quarta vez nesta semana, enquanto os deputados tentarão chegar ao consenso através de uma via alternativa, na segunda-feira. Uma petição que pedia um segundo referendo, após a vitória do Brexit em 23 de junho de 2016, reuniu 4,2 milhões de assinaturas.
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