Moro envia Força Nacional para terra indígena no Maranhão
Após assassinato de dois indígenas da etnia Guajajara, ministro da Justiça autoriza reforço para atuar na segurança da região. Emboscada foi a segunda contra o grupo em pouco mais de um mês.O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou nesta segunda-feira (09/12) o envio da Força Nacional para a Terra Indígena Cana Brava Guajajara, no Maranhão, onde dois indígenas foram mortos a tiros há dois dias.
O decreto assinado por Moro determina que tropas da Força Nacional permanecerão na região por 90 dias a partir de 10 de dezembro para apoiar o trabalho da Fundação Nacional do Índio (Funai) em ações de segurança pública. O contingente que será enviado não foi divulgado.
No sábado, Firmino Prexede Guajajara e Raimundo Benicio Guajajara morreram vítimas de um atentado a tiros na BR-226, entre as aldeias Boa Vista e El Betel. Ocupantes de um veículo branco dispararam contra os dois. Outros dois indígenas ficaram feridos no ataque. A Polícia Federal está investigando o caso.
No início novembro, outro indígena da etnia foi morto alvo de uma emboscada dentro da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Paulo Paulino Guajajara, integrante de um grupo de agentes florestais autodenominados "guardiões da floresta", foi assassinado em um confronto com madeireiros.
Desde 2012 os chamados "guardiões da floresta", grupo formado por cerca de 180 indígenas, tentam proteger a região por conta própria - as terras indígenas do Maranhão sofrem invasões de grileiros e madeireiros há décadas.
O aumento da violência contra ambientalistas e povos indígenas tem sido denunciado por diversas organizações no país. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) estima que, de janeiro a novembro, mais de 160 casos de ataques e invasões de territórios indígenas ocorreram em todo o Brasil.
CN/rtr/ots
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O decreto assinado por Moro determina que tropas da Força Nacional permanecerão na região por 90 dias a partir de 10 de dezembro para apoiar o trabalho da Fundação Nacional do Índio (Funai) em ações de segurança pública. O contingente que será enviado não foi divulgado.
No sábado, Firmino Prexede Guajajara e Raimundo Benicio Guajajara morreram vítimas de um atentado a tiros na BR-226, entre as aldeias Boa Vista e El Betel. Ocupantes de um veículo branco dispararam contra os dois. Outros dois indígenas ficaram feridos no ataque. A Polícia Federal está investigando o caso.
No início novembro, outro indígena da etnia foi morto alvo de uma emboscada dentro da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Paulo Paulino Guajajara, integrante de um grupo de agentes florestais autodenominados "guardiões da floresta", foi assassinado em um confronto com madeireiros.
Desde 2012 os chamados "guardiões da floresta", grupo formado por cerca de 180 indígenas, tentam proteger a região por conta própria - as terras indígenas do Maranhão sofrem invasões de grileiros e madeireiros há décadas.
O aumento da violência contra ambientalistas e povos indígenas tem sido denunciado por diversas organizações no país. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) estima que, de janeiro a novembro, mais de 160 casos de ataques e invasões de territórios indígenas ocorreram em todo o Brasil.
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