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Em meio a ataques, líderes do Leste Europeu viajam a Kiev
Em meio a ataques, líderes do Leste Europeu viajam a Kiev - Premiês da Polônia, da República Tcheca e da Eslovênia visitam a capital ucraniana representando o Conselho Europeu, para reiterar apoio à Ucrânia. Cidade amanheceu sob fortes bombardeios russos.Em meio a bombardeios russos à capital ucraniana e às vésperas de um toque de recolher de 35 horas em Kiev, três primeiros-ministros da União Europeia (UE) viajam nesta terça-feira (15/03) à capital ucraniana para manifestar apoio ao país. A cidade amanheceu sob fortes bombardeios, que atingiram ao menos dois prédios residenciais, matando ao menos duas pessoas.
Mesmo assim, os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki, da República Tcheca, Petr Fiala, e da Eslovênia, Janez Jansa, se dirigem de trem a Kiev, representando o Conselho Europeu.
Eles vão se reunir com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e o primeiro-ministro, Denys Chmygal, para "reafirmar o apoio inequívoco da União Europeia à Ucrânia e a sua liberdade e independência", afirmou Fiala no Twitter.
De acordo com o assessor presidencial da Polônia Michal Dworczyk, os líderes também devem apresentar um pacote de ajuda da UE para a Ucrânia. "Em Kiev, além de um forte sinal de apoio à Ucrânia, um pacote concreto de apoio será apresentado pelos primeiros-ministros", disse Dworczyk.
A viagem ocorre de trem, uma vez que o espaço aéreo ucraniano está fechado desde o começo da invasão russa, em 24 de fevereiro.
Sinal de apoio a Zelenski e afronta a Putin
Os três países são Estados-membros da UE e membros da Otan. Além disso, as três nações ficam no Leste Europeu, região onde Putin tem pretensões de manter sua influência.
A decisão sobre a visita foi tomada na cúpula de chefes de Estado e de governo da UE em Versalhes, na França, na sexta-feira - e o governo de Varsóvia a preparou no mais absoluto sigilo.
A viagem foi coordenada com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A comunidade internacional foi informada sobre o encontro através da ONU.
De acordo com o porta-voz do governo polonês Pjotr ??Müller, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e o governo dos EUA também foram informados da decisão.
Müller disse que os especialistas analisaram minuciosamente a situação de segurança e concluíram que a visita simplesmente tinha que acontecer.
Kiev sob ataques
Após mais de duas semanas de guerra, Kiev está quase completamente cercada por tropas russas. No início da manhã desta terça-feira, a capital ucraniana foi abalada por uma série de fortes explosões.
De acordo com o jornal The Kyiev Independent, dois prédios residenciais foram atingidos por bombardeios russos. Um deles teria 16, e o outro, cerca de dez andares. Ao menos duas pessoas morreram, e 27 foram resgatadas, segundo os serviços de resgate ucranianos.
Também de acordo com o The Kyiev Independent, uma estação de metrô foi danificada por uma onda de choque e permanecia fechada na manhã desta terça-feira.
Após os novos ataques, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou um longo toque de recolher. De terça-feira às 19h até quinta-feira às 6h (horário local), os moradores só poderão deixar suas casas para procurar abrigos subterrâneos, escreveu Klitschko no Telegram. Exceções se aplicam somente a pessoas com documentação especial.
"Peço a todos os moradores de Kiev que se preparem para o fato de terem que ficar em casa por dois dias ou, em caso de alarme, em abrigos", enfatizou Klitschko.
LE/LF (Lusa, DPA, AP, Reuters, EFE, ots)
Mesmo assim, os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki, da República Tcheca, Petr Fiala, e da Eslovênia, Janez Jansa, se dirigem de trem a Kiev, representando o Conselho Europeu.
Eles vão se reunir com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e o primeiro-ministro, Denys Chmygal, para "reafirmar o apoio inequívoco da União Europeia à Ucrânia e a sua liberdade e independência", afirmou Fiala no Twitter.
De acordo com o assessor presidencial da Polônia Michal Dworczyk, os líderes também devem apresentar um pacote de ajuda da UE para a Ucrânia. "Em Kiev, além de um forte sinal de apoio à Ucrânia, um pacote concreto de apoio será apresentado pelos primeiros-ministros", disse Dworczyk.
A viagem ocorre de trem, uma vez que o espaço aéreo ucraniano está fechado desde o começo da invasão russa, em 24 de fevereiro.
Sinal de apoio a Zelenski e afronta a Putin
Os três países são Estados-membros da UE e membros da Otan. Além disso, as três nações ficam no Leste Europeu, região onde Putin tem pretensões de manter sua influência.
A decisão sobre a visita foi tomada na cúpula de chefes de Estado e de governo da UE em Versalhes, na França, na sexta-feira - e o governo de Varsóvia a preparou no mais absoluto sigilo.
A viagem foi coordenada com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A comunidade internacional foi informada sobre o encontro através da ONU.
De acordo com o porta-voz do governo polonês Pjotr ??Müller, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e o governo dos EUA também foram informados da decisão.
Müller disse que os especialistas analisaram minuciosamente a situação de segurança e concluíram que a visita simplesmente tinha que acontecer.
Kiev sob ataques
Após mais de duas semanas de guerra, Kiev está quase completamente cercada por tropas russas. No início da manhã desta terça-feira, a capital ucraniana foi abalada por uma série de fortes explosões.
De acordo com o jornal The Kyiev Independent, dois prédios residenciais foram atingidos por bombardeios russos. Um deles teria 16, e o outro, cerca de dez andares. Ao menos duas pessoas morreram, e 27 foram resgatadas, segundo os serviços de resgate ucranianos.
Também de acordo com o The Kyiev Independent, uma estação de metrô foi danificada por uma onda de choque e permanecia fechada na manhã desta terça-feira.
Após os novos ataques, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou um longo toque de recolher. De terça-feira às 19h até quinta-feira às 6h (horário local), os moradores só poderão deixar suas casas para procurar abrigos subterrâneos, escreveu Klitschko no Telegram. Exceções se aplicam somente a pessoas com documentação especial.
"Peço a todos os moradores de Kiev que se preparem para o fato de terem que ficar em casa por dois dias ou, em caso de alarme, em abrigos", enfatizou Klitschko.
LE/LF (Lusa, DPA, AP, Reuters, EFE, ots)
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