Topo

Sul-coreanos cruzam fronteira para dar pêsames pela morte de Kim Jong-il

25/12/2011 23h57

As duas únicas delegações sul-coreanas autorizadas por Seul a viajar para a Coreia do Norte para dar seus pêsames pela morte do ditador Kim Jong-il, falecido no dia 17 de dezembro, cruzaram nesta segunda-feira (26) a fronteira entre os dois países, informou a agência sul-coreana "Yonhap".

Pyongyang advertiu no domingo a Seul de consequências "catastróficas" nas relações intercoreanas se não permitir que os cidadãos sul-coreanos que desejem expressar suas condolências pela morte de Kim se desloquem até a Coreia do Norte. Na sexta-feira (23) passada, o regime comunista anunciou que acolheria a qualquer grupo do país vizinho que quiser dar seus pêsames na capital norte-coreana, e pouco depois Seul anunciou só autorizaria a viagem ao Norte destas duas delegações.

As duas comitivas somam no total 19 pessoas e estão lideradas respectivamente pela presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun, e a ex-primeira-dama Lee Hee-ho, viúva do ex-presidente sul-coreano Kim Dae-jung. Seul decidiu autorizar a viagem destas duas personalidades e seus acompanhantes porque a Coreia do Norte enviou delegações quando seus respectivos maridos faleceram, ambos promotores ativos da reconciliação entre as duas Coreias durante a década passada.

As delegações sul-coreanas fazem uma reunião de almoço com altos funcionários da Coreia do Norte na capital, Pyongyang, antes de apresentar seus cumprimentos a Kim Jong-il, disse à "Yonhap" o Ministério da Unificação do Sul.