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Teto de supermercado desaba e mata ao menos 16 pessoas na capital da Letônia

Pelo menos 16 pessoas morreram após o desabamento da cobertura de um centro comercial em Riga - Ints Kalnins/Reuters
Pelo menos 16 pessoas morreram após o desabamento da cobertura de um centro comercial em Riga Imagem: Ints Kalnins/Reuters

Em Moscou

22/11/2013 04h16

Pelo menos 16 pessoas morreram após o desabamento da cobertura de um centro comercial em Riga, capital da Letônia, informaram nesta sexta-feira (22) fontes do Ministério do Interior do país báltico.

Segundo os site "Mixnews.lv", ainda há cerca de 30 pessoas presas embaixo dos escombros do centro comercial e o número de mortes pode aumentar.

Entre os mortos estão, pelo menos, três membros das equipes de resgate, informou a imprensa do país, citando a porta-voz do Ministério do Interior, Daiga Holma.

Também há sobreviventes sob os escombros, segundo a imprensa local, que também divulgou que uma das vítimas telefonou para sua filha para dizer que estava viva e com ferimentos na perna.

Um jornalista garantiu, durante uma transmissão ao vivo de uma emissora de rádio local, que tinha ouvido gritos embaixo dos escombros.

As autoridades do país pediram que a população doe sangue para ajudar os sobreviventes da catástrofe.

O edifício, construído há menos de dois anos, sofreu desabamentos em dois momentos distintos durante a tarde de ontem. O segundo causou a morte dos membros da equipe de resgate que já estavam no local da tragédia.

O chefe adjunto do Serviço Estatal de Bombeiros e Resgate, Normudn Plegermanis, declarou durante a madrugada que os trabalhos de resgate são muito complicados, já que a estrutura do edifício está muito instável e alguns desabamentos ainda estão acontecendo.

Poucas horas depois da tragédia, as autoridades da Letônia informaram que mais de 20 feridos foram transferidos para um hospital.

O motivo do desabamento pode ter sido uma obra que era feita no terraço do supermercado para a construção de um jardim, uma possibilidade que já é investigada pela polícia e que foi taxativamente rejeitada pela empresa construtora RE&RE.

Segundo o ministro do Interior do país, Rihard Kozlovskis, um sinal de alarme soou em uma das lojas do shopping 30 minutos antes do incidente.