Milhares de pessoas se despedem do líder opositor assassinado Boris Nemtsov
Moscou, 3 mar (EFE).- Milhares de moscovitas e dezenas de destacadas personalidades russas e estrangeiras foram nesta terça-feira se despedir do líder opositor russo Boris Nemtsov, assassinado na sexta-feira no centro de Moscou, a poucos metros do Kremlin.
Entre as personalidades estrangeiras que viajaram para Moscou para dar o último adeus ao carismático político estão o ex-primeiro-ministro do Reino Unido John Major, que chegou em representação do governo de seu país, e o ministro lituano de Relações Exteriores, Linas Linkevicius.
Em representação do governo, também se aproximaram do velório que ocorre no Centro Sakharov de Moscou os vice-primeiro ministros Sergei Prikhodko e Arkadi Dvorkovich.
O presidente Vladimir Putin, alvo de duras críticas por parte de Nemtsov, enviou uma coroa de flores.
À cerimônia também estiveram presentes vários embaixadores, entre eles o dos Estados Unidos, John Tefft, que depositou uma oferenda floral.
"Perdemos um autêntico europeu, que compartilhava os valores da sociedade civil. Confio que os russos saberão continuar sua obra e seus ideias", disse à imprensa o embaixador da União Europeia em Moscou, Vygaudas Usackas.
No entanto, nem todos os que quiseram puderam render tributo à memória do político, assassinado com quatro tiros quando passeava com uma amiga pelo centro de Moscou.
A Justiça negou ontem a permissão para comparecer ao funeral ao líder opositor Alexei Navalni, em detenção administrativa de 15 dias por distribuir panfletos no metrô.
O presidente do Senado polonês, Bogdan Borusewicz, pediu o visto para viajar para Moscou mas este foi negado por estar na lista de políticos europeus que têm proibida a entrada à Rússia em resposta às sanções da UE adotadas contra Moscou pela crise ucraniana, segundo esclareceu a embaixada russa em Varsóvia.
A eurodeputada letona Sandra Kalniete denunciou que as autoridades russas negaram ontem sua entrada ao país no aeroporto moscovita de Sheremetievo.
Segundo o consulado letão em Moscou, a Chancelaria russa argumentou que a medida ocorreu porque a presença de Kalniete não é desejável.
O ex-campeão mundial de xadrez e antigo companheiro de luta de Nemtsov, Garry Kasparov, atualmente no exterior, assegurou que não assistiria ao sepultamento do opositor assassinado porque teme por sua segurança pessoal.
Entre as personalidades estrangeiras que viajaram para Moscou para dar o último adeus ao carismático político estão o ex-primeiro-ministro do Reino Unido John Major, que chegou em representação do governo de seu país, e o ministro lituano de Relações Exteriores, Linas Linkevicius.
Em representação do governo, também se aproximaram do velório que ocorre no Centro Sakharov de Moscou os vice-primeiro ministros Sergei Prikhodko e Arkadi Dvorkovich.
O presidente Vladimir Putin, alvo de duras críticas por parte de Nemtsov, enviou uma coroa de flores.
À cerimônia também estiveram presentes vários embaixadores, entre eles o dos Estados Unidos, John Tefft, que depositou uma oferenda floral.
"Perdemos um autêntico europeu, que compartilhava os valores da sociedade civil. Confio que os russos saberão continuar sua obra e seus ideias", disse à imprensa o embaixador da União Europeia em Moscou, Vygaudas Usackas.
No entanto, nem todos os que quiseram puderam render tributo à memória do político, assassinado com quatro tiros quando passeava com uma amiga pelo centro de Moscou.
A Justiça negou ontem a permissão para comparecer ao funeral ao líder opositor Alexei Navalni, em detenção administrativa de 15 dias por distribuir panfletos no metrô.
O presidente do Senado polonês, Bogdan Borusewicz, pediu o visto para viajar para Moscou mas este foi negado por estar na lista de políticos europeus que têm proibida a entrada à Rússia em resposta às sanções da UE adotadas contra Moscou pela crise ucraniana, segundo esclareceu a embaixada russa em Varsóvia.
A eurodeputada letona Sandra Kalniete denunciou que as autoridades russas negaram ontem sua entrada ao país no aeroporto moscovita de Sheremetievo.
Segundo o consulado letão em Moscou, a Chancelaria russa argumentou que a medida ocorreu porque a presença de Kalniete não é desejável.
O ex-campeão mundial de xadrez e antigo companheiro de luta de Nemtsov, Garry Kasparov, atualmente no exterior, assegurou que não assistiria ao sepultamento do opositor assassinado porque teme por sua segurança pessoal.
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