Iraque precisa de US$ 1,56 bilhão para responder a crise humanitária
Bagdá, 31 jan (EFE).- O governo iraquiano anunciou neste domingo que o país precisa de US$ 1,56 bilhão para frente à crise humanitária causada pelo conflito com o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que fez com que milhões de pessoas abandonassem suas casas.
Em um relatório publicado, o governo afirmou que a violência causou o deslocamento de mais de 3,3 milhões de pessoas desde junho de 2014 e que o país sofre falta de liquidez financeira, coincidindo com a queda dos preços do petróleo no mercado mundial no último ano e meio. O Executivo iraquiano detalhou que poderá financiar menos de 43% das necessidades humanitárias de 2016.
Além disso, no ano passado só conseguiu 60% dos US$ 850 milhões necessários para os deslocados e para financiar seu retorno às regiões que as forças iraquianas recuperaram do controle do EI.
Bagdá pediu hoje à comunidade internacional sua "participação efetiva" para suprir este déficit nas contas estatais e salvar a vida de muitos deslocados, que dependem da ajuda humanitária. A maioria dos deslocados internos reside em acampamentos e edifícios abandonados, como escolas e mesquitas, na região autônoma do Curdistão (norte do Iraque), na capital Bagdá e outras províncias, e suas necessidades básicas em muitas vezes não são cobertas.
A demanda de ajuda humanitária aumentou devido à ameaça constante do EI e a queda dos preços do petróleo, que teve "um efeito negativo" sobre a economia, e a chegada de refugiados sírios principalmente no norte do país, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que 10 milhões de iraquianos foram afetados pelo conflito armado e a ação do EI até o final do 2015.
Em um relatório publicado, o governo afirmou que a violência causou o deslocamento de mais de 3,3 milhões de pessoas desde junho de 2014 e que o país sofre falta de liquidez financeira, coincidindo com a queda dos preços do petróleo no mercado mundial no último ano e meio. O Executivo iraquiano detalhou que poderá financiar menos de 43% das necessidades humanitárias de 2016.
Além disso, no ano passado só conseguiu 60% dos US$ 850 milhões necessários para os deslocados e para financiar seu retorno às regiões que as forças iraquianas recuperaram do controle do EI.
Bagdá pediu hoje à comunidade internacional sua "participação efetiva" para suprir este déficit nas contas estatais e salvar a vida de muitos deslocados, que dependem da ajuda humanitária. A maioria dos deslocados internos reside em acampamentos e edifícios abandonados, como escolas e mesquitas, na região autônoma do Curdistão (norte do Iraque), na capital Bagdá e outras províncias, e suas necessidades básicas em muitas vezes não são cobertas.
A demanda de ajuda humanitária aumentou devido à ameaça constante do EI e a queda dos preços do petróleo, que teve "um efeito negativo" sobre a economia, e a chegada de refugiados sírios principalmente no norte do país, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que 10 milhões de iraquianos foram afetados pelo conflito armado e a ação do EI até o final do 2015.
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