Vice-presidente argentina se reunirá com Dilma e senadores do Brasil
Brasília, 22 fev (EFE).- A vice-presidente argentina, Gabriela Michetti, realizará uma visita oficial ao Brasil na terça-feira, na qual se reunirá com a presidente Dilma Rousseff, com o vice-presidente Michel Temer e com membros do Senado, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.
Michetti, que também exerce a presidência do Senado argentino, iniciará sua primeira visita ao Brasil com um encontro com Temer.
A vice-presidente se dirigirá depois ao Senado, onde terá uma reunião com presidente dessa câmara, Renan Calheiros, e além disso tem prevista uma reunião com membros da Comissão de Relações Exteriores.
No Senado, também espera-se que Michetti dirija um discurso ao plenário para ressaltar "a importância" que o Brasil tem em suas relações com a Argentina, seu maior parceiro regional e membro do Mercosul, que ambos países integram com o Uruguai, Paraguai e Venezuela.
Pela tarde, a vice-presidente será recebida por Dilma no Palácio do Planalto, segundo confirmaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes oficiais.
As relações entre Brasil e Argentina adquiriram uma nova dinâmica nos últimos meses, em coincidência com a chegada ao poder do conservador Mauricio Macri.
Na quinta-feira passada, o ministro da Fazenda e Finanças argentino, Alfonso Prat-Gay, fez sua primeira visita oficial ao Brasil, onde negociou a liberação de créditos para infraestrutura e uma postura comum de ambos países rumo à próxima cúpula do G20.
Prat-Gay foi recebido pelos ministros brasileiros de Fazenda, Nelson Barbosa, e Relações Exteriores, Mauro Vieira, ao mesmo tempo que uma delegação brasileira se reunia em Buenos Aires com funcionários do governo de Macri para discutir assuntos de caráter comercial e econômico.
Um dos projetos negociados por Prat-Gay em Brasília se refere ao soterramento da ferrovia Sarmiento, uma obra que desde 2006 foi paralisada várias vezes e que pudesse ser financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Brasil.
Nesse mesmo dia, em Buenos Aires, uma delegação liderada pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Armando Monteiro, também discutiu assuntos de cooperação econômica e expressou interesse no "ambicioso plano de infraestrutura" que é preparado pelo governo de Macri.
Além disso, foi acordado apostar em uma "maior integração produtiva e comercial", a fim de "aprofundar a relação bilateral" em todos os âmbitos.
Durante sua visita a Buenos Aires, Monteiro propôs a possibilidade de alcançar um acordo de livre-comércio no setor automotivo, que representa quase 50% da troca entre ambos países.
Segundo um comunicado divulgado em Buenos Aires, ficou acordado definir um "cronograma de negociações bilaterais" a fim de alcançar essa meta "progressivamente e em condições equilibradas".
Michetti, que também exerce a presidência do Senado argentino, iniciará sua primeira visita ao Brasil com um encontro com Temer.
A vice-presidente se dirigirá depois ao Senado, onde terá uma reunião com presidente dessa câmara, Renan Calheiros, e além disso tem prevista uma reunião com membros da Comissão de Relações Exteriores.
No Senado, também espera-se que Michetti dirija um discurso ao plenário para ressaltar "a importância" que o Brasil tem em suas relações com a Argentina, seu maior parceiro regional e membro do Mercosul, que ambos países integram com o Uruguai, Paraguai e Venezuela.
Pela tarde, a vice-presidente será recebida por Dilma no Palácio do Planalto, segundo confirmaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes oficiais.
As relações entre Brasil e Argentina adquiriram uma nova dinâmica nos últimos meses, em coincidência com a chegada ao poder do conservador Mauricio Macri.
Na quinta-feira passada, o ministro da Fazenda e Finanças argentino, Alfonso Prat-Gay, fez sua primeira visita oficial ao Brasil, onde negociou a liberação de créditos para infraestrutura e uma postura comum de ambos países rumo à próxima cúpula do G20.
Prat-Gay foi recebido pelos ministros brasileiros de Fazenda, Nelson Barbosa, e Relações Exteriores, Mauro Vieira, ao mesmo tempo que uma delegação brasileira se reunia em Buenos Aires com funcionários do governo de Macri para discutir assuntos de caráter comercial e econômico.
Um dos projetos negociados por Prat-Gay em Brasília se refere ao soterramento da ferrovia Sarmiento, uma obra que desde 2006 foi paralisada várias vezes e que pudesse ser financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Brasil.
Nesse mesmo dia, em Buenos Aires, uma delegação liderada pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Armando Monteiro, também discutiu assuntos de cooperação econômica e expressou interesse no "ambicioso plano de infraestrutura" que é preparado pelo governo de Macri.
Além disso, foi acordado apostar em uma "maior integração produtiva e comercial", a fim de "aprofundar a relação bilateral" em todos os âmbitos.
Durante sua visita a Buenos Aires, Monteiro propôs a possibilidade de alcançar um acordo de livre-comércio no setor automotivo, que representa quase 50% da troca entre ambos países.
Segundo um comunicado divulgado em Buenos Aires, ficou acordado definir um "cronograma de negociações bilaterais" a fim de alcançar essa meta "progressivamente e em condições equilibradas".
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