Alemanha não aceitará passaportes de refugiados de áreas controladas por EI
Berlim, 27 fev (EFE).- A Alemanha divulgou a ordem de declarar "não válido" todo passaporte de refugiados expedido depois de 1º de janeiro de 2015 procedentes de várias áreas controladas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), informou neste sábado a revista "Der Spiegel ".
A instrução do Ministério do Interior alemão, datada de 10 de dezembro, se refere a passaportes e documentos expedidos nas cidades sírias de Deir ez Zor, Al Raqqa e Al Hasaka, assim como em Mossul e na província de Anbar, no Iraque.
Ano passado os serviços de inteligência souberam que uma grande quantidade de documentos em branco tinha chegado às mãos do EI que, segundo os serviços de segurança, foram vendidos tanto no mercado negro tanto para esse e outros grupos terroristas.
Como não só desapareceram papéis oficiais em branco, mas também programas informáticos, aparatos e selos, os documentos adquiridos podem apresentar uma aparência "fisicamente real", argumentou a ordem divulgada pelo Ministério do Interior.
Assim, no caso dos refugiados afetados, a identidade deles deverá ser esclarecida por outra via. Até que as dúvidas sejam dissipadas, os centros de registro estão orientados a falar de "identidade e cidadania não esclarecidas", acrescentou o comunicado.
A instrução do Ministério do Interior alemão, datada de 10 de dezembro, se refere a passaportes e documentos expedidos nas cidades sírias de Deir ez Zor, Al Raqqa e Al Hasaka, assim como em Mossul e na província de Anbar, no Iraque.
Ano passado os serviços de inteligência souberam que uma grande quantidade de documentos em branco tinha chegado às mãos do EI que, segundo os serviços de segurança, foram vendidos tanto no mercado negro tanto para esse e outros grupos terroristas.
Como não só desapareceram papéis oficiais em branco, mas também programas informáticos, aparatos e selos, os documentos adquiridos podem apresentar uma aparência "fisicamente real", argumentou a ordem divulgada pelo Ministério do Interior.
Assim, no caso dos refugiados afetados, a identidade deles deverá ser esclarecida por outra via. Até que as dúvidas sejam dissipadas, os centros de registro estão orientados a falar de "identidade e cidadania não esclarecidas", acrescentou o comunicado.
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