Oposição síria voltará a Genebra em 7 de março se trégua for respeitada
Beirute, 27 fev (EFE).- A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), a principal aliança opositora síria, voltará às negociações de paz em Genebra, que está marcada para 7 de março, se o regime e seus aliados respeitarem o cessar-fogo, disse neste sábado à agência Efe seu porta-voz, Riad Agha.
Agha declarou que a delegação opositora está disposta a voltar ao diálogo indireto com representantes governamentais na cidade suíça, apoiado pela ONU, "sempre e quando a trégua for respeitada".
"Nós estamos comprometidos com a cessação das hostilidades e esperamos que isto permita o cumprimento dos pontos do acordo (entre Rússia e EUA para o cessar-fogo) referentes à entrada de ajuda humanitária, a libertação de prisioneiros, e se houver sucesso, que os deslocados possam voltar para suas casas", apontou.
O Conselho de Segurança da ONU exigiu ontem à noite o respeito à cessação da violência na Síria, pouco antes da entrada em vigor, às 0h (19h de sexta-feira em Brasília), e anunciou uma nova rodada de negociações de paz entre o governo e a oposição para 7 de março.
Por outro lado, Agha revelou que os dois principais grupos islâmicos da oposição armada, o Exército do Islã e o Movimento Islâmico dos Livres de Sham, aceitaram a trégua.
"Tanto o Exército do Islã como o Movimento Islâmico dos Livres de Sham aceitaram cumpriro cessar-fogo, da mesma forma que as brigadas do Exército Livre Sírio (ELS) que fazem parte da CSN", ressaltou.
A CSN emitiu ontem um comunicado que afirmava que 97 grupos armados tinham aprovado a cessação das hostilidades, mas não dava seus nomes, e existiam dúvidas sobre a aceitação dessas duas organizações.
Agha lembrou que só estão fora do cessar-fogo a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, e o Estado Islâmico, por isso que nas zonas onde eles estão presentes segue a haver combates.
O porta-voz garantiu que a única área onde a trégua não está sendo aplicada e não há nenhuma presença dessas duas organizações jihadistas é a cidade de Daraya, ao sudoeste de Damasco, onde as autoridades acreditam que há combatentes da Frente al Nusra.
Agha acrescentou que a CSN está coordenando com a ONU, "já que é necessário que haja uma parte mediadora", para a implementação da cessação das hostilidades, e não diretamente com EUA e Rússia.
Agha declarou que a delegação opositora está disposta a voltar ao diálogo indireto com representantes governamentais na cidade suíça, apoiado pela ONU, "sempre e quando a trégua for respeitada".
"Nós estamos comprometidos com a cessação das hostilidades e esperamos que isto permita o cumprimento dos pontos do acordo (entre Rússia e EUA para o cessar-fogo) referentes à entrada de ajuda humanitária, a libertação de prisioneiros, e se houver sucesso, que os deslocados possam voltar para suas casas", apontou.
O Conselho de Segurança da ONU exigiu ontem à noite o respeito à cessação da violência na Síria, pouco antes da entrada em vigor, às 0h (19h de sexta-feira em Brasília), e anunciou uma nova rodada de negociações de paz entre o governo e a oposição para 7 de março.
Por outro lado, Agha revelou que os dois principais grupos islâmicos da oposição armada, o Exército do Islã e o Movimento Islâmico dos Livres de Sham, aceitaram a trégua.
"Tanto o Exército do Islã como o Movimento Islâmico dos Livres de Sham aceitaram cumpriro cessar-fogo, da mesma forma que as brigadas do Exército Livre Sírio (ELS) que fazem parte da CSN", ressaltou.
A CSN emitiu ontem um comunicado que afirmava que 97 grupos armados tinham aprovado a cessação das hostilidades, mas não dava seus nomes, e existiam dúvidas sobre a aceitação dessas duas organizações.
Agha lembrou que só estão fora do cessar-fogo a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, e o Estado Islâmico, por isso que nas zonas onde eles estão presentes segue a haver combates.
O porta-voz garantiu que a única área onde a trégua não está sendo aplicada e não há nenhuma presença dessas duas organizações jihadistas é a cidade de Daraya, ao sudoeste de Damasco, onde as autoridades acreditam que há combatentes da Frente al Nusra.
Agha acrescentou que a CSN está coordenando com a ONU, "já que é necessário que haja uma parte mediadora", para a implementação da cessação das hostilidades, e não diretamente com EUA e Rússia.
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