Milhares de ultradireitistas protestam em Berlim contra "invasão" da Alemanha
(Atualiza com confrontos entre policiais e manifestantes contrários à passeata).
Berlim, 12 mar (EFE).- Cerca de três mil ultradireitistas se manifestaram neste sábado nos arredores da Chancelaria em Berlim para exigir a saída de Angela Merkel e "libertar" a Alemanha do que classificam como "invasão" de refugiados e imigrantes.
"Merkel precisa sair" e "Nós somos o povo" foram os lemas mais gritados durante a marcha em direção ao Portão de Brandemburgo. Os manifestantes foram acompanhados por um grande dispositivo policial para evitar confrontos com outras duas passeatas convocadas por forças de esquerda sob o lema "Nazistas fora".
Com bandeiras alemãs e muitos encapuzados, os manifestantes, autodenominados "patriotas", tacharam de "traidor" o governo de Merkel e pediram o fim da política de asilo e refúgio e da "islamização" do país.
Em frente a eles, separados por cercas instaladas pelas forças de segurança, centenas de pessoas com bandeiras arco-íris e cartazes "contra a estupidez e a xenofobia" tentaram ofuscar as mensagens ultradireitistas com vaias e canções.
A marcha ultradireitista transcorreu sem incidentes, embora tenham ocorrido confrontos entre a polícia e cerca de 20 pessoas que tentaram bloquear o caminho da passeata no centro de Berlim.
A polícia mobilizou cerca de 1,3 mil agentes em Berlim para evitar incidentes em uma jornada pré-eleitoral, com pleito no domingo nos estados federados da Renânia-Palatinado, Baden-Württemberg e Saxônia-Anhalt.
A crise dos refugiados foi o foco da corrida eleitoral que colocará à prova a gestão da chanceler, que hoje defendeu em um último comício em Baden-Würtemberg sua política de abertura de fronteiras e o posterior endurecimento das leis de asilo.
As pesquisas apontam a entrada nos três Parlamentos regionais do novo populismo de direitas do Alternativa para a Alemanha (AfD), partido nascido em 2013 como força eurocética que focou sua mensagem na rejeição à política de refugiados de Berlim com mensagens de cunho xenófobo.
Berlim, 12 mar (EFE).- Cerca de três mil ultradireitistas se manifestaram neste sábado nos arredores da Chancelaria em Berlim para exigir a saída de Angela Merkel e "libertar" a Alemanha do que classificam como "invasão" de refugiados e imigrantes.
"Merkel precisa sair" e "Nós somos o povo" foram os lemas mais gritados durante a marcha em direção ao Portão de Brandemburgo. Os manifestantes foram acompanhados por um grande dispositivo policial para evitar confrontos com outras duas passeatas convocadas por forças de esquerda sob o lema "Nazistas fora".
Com bandeiras alemãs e muitos encapuzados, os manifestantes, autodenominados "patriotas", tacharam de "traidor" o governo de Merkel e pediram o fim da política de asilo e refúgio e da "islamização" do país.
Em frente a eles, separados por cercas instaladas pelas forças de segurança, centenas de pessoas com bandeiras arco-íris e cartazes "contra a estupidez e a xenofobia" tentaram ofuscar as mensagens ultradireitistas com vaias e canções.
A marcha ultradireitista transcorreu sem incidentes, embora tenham ocorrido confrontos entre a polícia e cerca de 20 pessoas que tentaram bloquear o caminho da passeata no centro de Berlim.
A polícia mobilizou cerca de 1,3 mil agentes em Berlim para evitar incidentes em uma jornada pré-eleitoral, com pleito no domingo nos estados federados da Renânia-Palatinado, Baden-Württemberg e Saxônia-Anhalt.
A crise dos refugiados foi o foco da corrida eleitoral que colocará à prova a gestão da chanceler, que hoje defendeu em um último comício em Baden-Würtemberg sua política de abertura de fronteiras e o posterior endurecimento das leis de asilo.
As pesquisas apontam a entrada nos três Parlamentos regionais do novo populismo de direitas do Alternativa para a Alemanha (AfD), partido nascido em 2013 como força eurocética que focou sua mensagem na rejeição à política de refugiados de Berlim com mensagens de cunho xenófobo.