Milhares de pessoas protestam contra coalizão saudita no Iêmen
Sana, 26 mar (EFE).- Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas de Sana, capital do Iêmen, neste sábado para protestar contra a ofensiva da coalizão árabe contra os rebeldes houthis, uma manifestação que contou com a primeira aparição pública em um ano do ex-presidente do país Ali Abdullah Saleh.
A concentração ocorreu na praça Al Sabain da capital iemenita devido ao primeiro aniversário do início dos bombardeios da aliança militar árabe, liderada pela Arábia Saudita.
Saleh, aliado dos houthis, fez um breve discurso aos manifestantes e pediu "um diálogo direto" com a Arábia Saudita para pôr fim à guerra. "Nós estendemos uma mão de paz para um diálogo direto com o regime saudita e ao Conselho de Segurança (da ONU), que não movimentou um dedo pelo Iêmen", disse Saleh.
O ex-presidente disse que o Conselho de Segurança da ONU deveria "emitir uma resolução para frear a guerra e ordenar um embargo de armas ao regime saudita", acusando o país vizinho de também estar por trás dos conflitos no Iraque, na Síria e na Líbia.
Sobre o presidente deposto do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, que estabeleceu temporariamente a sede do governo na cidade de Áden e que tem o apoio da Arábia Saudita, Saleh criticou um possível retorno do rival ao poder. "Não ao retorno dos que fugiram. Não há lugar para os traidores", disse.
Saleh ficou por apenas alguns minutos da praça, deixando o local depois de aviões da coalizão terem começado a sobrevoar a região.
A aliança militar, liderada pela Arábia Saudita, começou os ataques aéreos contra o Iêmen em 26 de março do ano passado. Posteriormente, passou a também a realizar uma ofensiva terrestre para tentar restabelecer Hadi no poder.
A concentração ocorreu na praça Al Sabain da capital iemenita devido ao primeiro aniversário do início dos bombardeios da aliança militar árabe, liderada pela Arábia Saudita.
Saleh, aliado dos houthis, fez um breve discurso aos manifestantes e pediu "um diálogo direto" com a Arábia Saudita para pôr fim à guerra. "Nós estendemos uma mão de paz para um diálogo direto com o regime saudita e ao Conselho de Segurança (da ONU), que não movimentou um dedo pelo Iêmen", disse Saleh.
O ex-presidente disse que o Conselho de Segurança da ONU deveria "emitir uma resolução para frear a guerra e ordenar um embargo de armas ao regime saudita", acusando o país vizinho de também estar por trás dos conflitos no Iraque, na Síria e na Líbia.
Sobre o presidente deposto do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, que estabeleceu temporariamente a sede do governo na cidade de Áden e que tem o apoio da Arábia Saudita, Saleh criticou um possível retorno do rival ao poder. "Não ao retorno dos que fugiram. Não há lugar para os traidores", disse.
Saleh ficou por apenas alguns minutos da praça, deixando o local depois de aviões da coalizão terem começado a sobrevoar a região.
A aliança militar, liderada pela Arábia Saudita, começou os ataques aéreos contra o Iêmen em 26 de março do ano passado. Posteriormente, passou a também a realizar uma ofensiva terrestre para tentar restabelecer Hadi no poder.
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