Utah obrigará anestesia a mães em abortos após 20ª semana de gravidez
Washington, 29 mar (EFE).- Utah se tornou o primeiro estado dos EUA a aprovar uma lei que obriga a aplicação de anestesia às mães que se submetem a abortos voluntários após certo tempo de gravidez, informou a imprensa local nesta terça-feira.
O governador de Utah, o republicano Gary Herbert, assinou na segunda-feira a lei, que determina que os médicos anestesiem as mulheres que optarem pelo aborto a partir da 20ª semana de gravidez.
A medida se baseia na premissa de que, após esse período, o feto pode sentir dor durante o procedimento. Anteriormente, a lei em Utah dava às mulheres liberdade para decidir se queriam ou não anestesia.
A norma foi idealizada pelo senador republicano Curt Bramble, que, a princípio, queria proibir os abortos depois da 20ª semana de gestação, mas mudou de posicionamento ao ser advertido que essa iniciativa poderia ser inconstitucional.
"O governador é firmemente a favor da vida. Ele acredita que é preciso minimizar a dor que pode ser causada à criança não nascida", comentou o porta-voz do governador, Jon Cox.
No entanto, alguns médicos alertam que o requerimento de anestesia para interromper uma gestação de 20 semanas pode aumentar o risco para a saúde da mulher com uma sedação desnecessária para proteger um feto de uma dor que pode não ser sentida.
A promulgação da lei chega em meio ao ressurgimento do debate sobre os direitos reprodutivos das mulheres nos Estados Unidos, enquanto a Suprema Corte avalia uma polêmica lei do Texas que provocou o fechamento de dezenas de clínicas de aborto.
A Suprema Corte deve se pronunciar sobre a lei do Texas que, com o argumento de proteger a saúde das mulheres, exige que as clínicas cumpram com os padrões cirúrgicos de um pequeno hospital, o que provocou o fechamento de dezenas de centros especializados.
Os juízes do tribunal bloquearam no início deste mês a aplicação de uma lei da Louisiana que, segundo os grupos defensores do direito ao aborto, também teria provocado o fechamento de quase todas as clínicas de aborto desse estado.
O governador de Utah, o republicano Gary Herbert, assinou na segunda-feira a lei, que determina que os médicos anestesiem as mulheres que optarem pelo aborto a partir da 20ª semana de gravidez.
A medida se baseia na premissa de que, após esse período, o feto pode sentir dor durante o procedimento. Anteriormente, a lei em Utah dava às mulheres liberdade para decidir se queriam ou não anestesia.
A norma foi idealizada pelo senador republicano Curt Bramble, que, a princípio, queria proibir os abortos depois da 20ª semana de gestação, mas mudou de posicionamento ao ser advertido que essa iniciativa poderia ser inconstitucional.
"O governador é firmemente a favor da vida. Ele acredita que é preciso minimizar a dor que pode ser causada à criança não nascida", comentou o porta-voz do governador, Jon Cox.
No entanto, alguns médicos alertam que o requerimento de anestesia para interromper uma gestação de 20 semanas pode aumentar o risco para a saúde da mulher com uma sedação desnecessária para proteger um feto de uma dor que pode não ser sentida.
A promulgação da lei chega em meio ao ressurgimento do debate sobre os direitos reprodutivos das mulheres nos Estados Unidos, enquanto a Suprema Corte avalia uma polêmica lei do Texas que provocou o fechamento de dezenas de clínicas de aborto.
A Suprema Corte deve se pronunciar sobre a lei do Texas que, com o argumento de proteger a saúde das mulheres, exige que as clínicas cumpram com os padrões cirúrgicos de um pequeno hospital, o que provocou o fechamento de dezenas de centros especializados.
Os juízes do tribunal bloquearam no início deste mês a aplicação de uma lei da Louisiana que, segundo os grupos defensores do direito ao aborto, também teria provocado o fechamento de quase todas as clínicas de aborto desse estado.
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